EDISO 2019: IV SIMPOSIO INTERNACIONAL EDISO: VOZES, SILêNCIOS E SILENCIAMENTOS NOS ESTUDOS DO DISCURSO
PROGRAM FOR WEDNESDAY, JUNE 5TH
Days:
previous day
next day
all days

View: session overviewtalk overview

10:00-11:30 Session 1: Sesión plenaria colectiva. EDiSo ante los desafíos discursivos de nuestro tiempo: herramientas para neutralizar el fascismo universal. Coord. Martín Rojo e Elvira Ruíz. Participantes: Alcántara-Plá, Castillo, Elvira Ruíz, García, Garrido, Gil, Herranz, Martín-Rojo, Martínez

En streamming:

http://tv.usc.es/directo2.html

Location: Salón de Actos
10:00
Sesión plenaria colectiva. EDiSo ante los desafíos discursivos de nuestro tiempo: herramientas para neutralizar el fascismo universal.

ABSTRACT. Siguiendo el espíritu de EDiSo y cumpliendo con su propuesta de analizar e intervenir sobre las complejas relaciones que se establecen entre lenguaje, discurso y sociedad, en torno a los desafíos de nuestro tiempo, en esta sesión plenaria abrimos una reflexión sobre la reciente irrupción de la extrema derecha en Europa, y en particular en el Estado Español, y sobre las implicaciones que su discurso conlleva para el orden democrático. Como resultado del análisis y la discusión en torno a estos discursos, proponemos, a través de un decálogo, una serie de herramientas que permitan identificar, neutralizar y/o combatir los efectos de tales discursos, siguiendo la afirmación de Eco, de cómo la tarea por la libertad y la liberación, frente al fascismo universal, no acaba nunca. Proponemos que EDiSo considere estas tareas como una hoja de ruta para actuar sobre el orden del discurso y sobre los marcos, representaciones y argumentos que estas fuerzas preconizan.

11:30-12:00Pausa café
12:00-14:00 Session 2A: Comunicacións libres. Presidenta de mesa: Carme Villarino
Location: D12
12:00
El poder del silencio: una investigación sobre la simbolización del asma y la condición femenina

ABSTRACT. Como parte de la condición vital de los seres humanos, el asma no pertenece meramente a las prácticas de la medicina, sino que ha estado presente en las representaciones literarias a lo largo de la historia, aunque rara vez ha sido explorado desde dicha perspectiva. El presente trabajo pretende, por lo tanto, analizar las personajes femeninas asmáticas de La casa de los espíritus (1982), de Isabel Allende, Respire (2001), de Anne-Sophie Brasme, y varios poemas de Elizabeth Bishop que reflejan la condición asmática y femenina de la propia poeta. La metodología que se emprende es la conjunción del estudio filosófico acerca de la respiración y el análisis discursivo, lingüístico y estructural de las obras seleccionadas. El trabajo toma como base las teorías Derridianas sobre la respiración, que asocian el acto de respirar con el concepto de la vida, el lenguaje y el poder ganado mediante la expresión. En este sentido, aunque la dificultad respiratoria —síntoma principal de asma— pueda causar la reducción de la energía vital y la posición de inferioridad, el articulación del silencio puede generar también formas de resistencia que impiden la efectuación del poder a través del lenguaje. A través de la comparación de las personajes asmáticas y la voz poética, se observa que a pesar de compartir una marginalidad interseccional causada por el asma, la propia condición femenina y las circunstancias sociopolíticas, tanto las personajes asmáticas como la voz poética de Bishop consiguen reflexionar sobre sus propias condiciones y aprovecharse de las características del asma para enfrentarse a la represión impuesta por la sociedad hegemónica. A través del enmudecimiento de Clara del Valle, el asfixio violento de Charlène a su compañera y el enfrentamiento textual y estructural de la voz poética a su condición asmática, el silencio y la ruptura dejan de ser un estado meramente pasivo, sino que se convierte en diferentes maneras de la resistencia, principalmente mediante la descarga del poder del lenguaje y la creación de estructuras alternativas de expresión.

12:30
EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS E INCLUSÃO DAS MINORIAS SEXUAIS NO CONTEXTO DE RETROCESSO BRASILEIRO: DIREITOS HUMANOS PARA QUEM NOS CURSOS DE DIREITO?

ABSTRACT. O presente tem por objetivo analisar a proeminência da disciplina de Direitos Humanos na formação do profissional do Curso de Direito, notadamente no que concerne à análise de situações dotadas de complexidade e que são características de uma sociedade plural, a exemplo da sociedade brasileira. Frise-se que a dignidade da pessoa humana, em razão da promulgação da Carta de 1988, passou a se apresentar como fundamento da República, sendo que todos os sustentáculos descansam sobre o compromisso de potencializar a dignidade da pessoa humana, fortalecido, de maneira determinante, como ponto de confluência do ser humano. Com o intuito de garantir a existência do indivíduo, insta realçar que a inviolabilidade de sua vida, tal como de sua dignidade, faz-se proeminente, sob pena de não haver razão para a existência dos demais direitos. Neste diapasão, cuida colocar em saliência que a Constituição de 1988 consagrou a vida humana como valor supremo, dispensando-lhe aspecto de inviolabilidade. Evidenciar se faz necessário que o princípio da dignidade da pessoa humana não é visto como um direito, já que antecede o próprio Ordenamento Jurídico, mas sim um atributo inerente a todo ser humano, destacado de qualquer requisito ou condição, não encontrando qualquer obstáculo ou ponto limítrofe em razão da nacionalidade, gênero, etnia, credo ou posição social. Nesse viés, o aludido bastião se apresenta como o maciço núcleo em torno do gravitam todos os direitos alocados sob a epígrafe “fundamentais”, que se encontram agasalhados no artigo 5º da Constituição Cidadã. Ao perfilhar-se à umbilical relação nutrida entre a dignidade da pessoa humana e os direitos fundamentais, podem-se tanger dois aspectos basais. É fato que os direitos humanos constituem uma expressão moderna, mas, convém ressaltar, sua cultura possui raízes distantes, para além da modernidade. As novas pautas de defesa dos direitos humanos demonstram que estes não se deixam aprisionar em conteúdos normativos definitivos. A educação em direitos humanos implica a constante pesquisa desse aberto e dinâmico “objeto”. As conclusões parciais alcançadas apontam que os Direitos Humanos, na condição de disciplina crítico-reflexiva, possibilitam o amadurecimento dos discentes do Curso de Direito, sobretudo no que concerne a situações concretas que reclamam um exame jurídico, dissociado de compreensões distorcidas que os direitos humanos são apenas para humanos direitos, mas sim para todo e qualquer ser humano. Neste quadrante, o cenário de retrocessos dos direitos fundamentais em que o Brasil se apresenta implica no reconhecimento da disciplina de Direitos Humanos como instrumento capaz de promover a conscientização e difusão dos direitos das minorias sexuais. A metodologia empregada na construção do presente parte do método dedutivo e do método historiográfico, empregando-se como técnicas de pesquisa: a pesquisa documental e a revisão de literatura sob o formato sistemático.

13:00
Silêncios que gritam: uma análise bibliográfica sobre a ausência de pessoas transgênero no ensino superior brasileiro

ABSTRACT. As instituições de ensino superior, em uma sociedade cisnormativa, podem ser espaços propícios para a reprodução de estereótipos e preconceitos de gênero marcados pela imposição de formas de ser e estar no mundo se constituindo em potenciais vetores de silenciamento da diversidade. Pessoas transgêneros, aquelas que não se reconhecem pelo gênero designado ao nascimento são alvo de preconceitos o que afeta sua trajetória educacional, muitas vezes dificultando ou impedindo seu acesso ao ensino superior. Esse trabalho quer investigar o silenciamento de produções bibliográficas sobre a presença de pessoas transgêneros no ensino superior brasileiro. Realizamos um levantamento de produções na biblioteca eletrônica de periódicos científicos Scielo e no portal de periódicos da Capes entre 2008 e 2018. O descritor “transgênero” apontou um número significativo de artigos, mas nenhum relacionado aos temas da educação. Quando utilizado o descritor “transgênero” com o “ensino superior” não foram encontradas publicações no Scielo e apenas 8 publicações no Portal CAPES, sendo que dessas, apenas uma fazia uma ligação com a educação). A combinação de descritores “transgender student” e “higher education” não resultou em nenhum artigo no Scielo e 8 artigos na Capes escritos em português, mas nenhum deles tratava sobre a presença de pessoas trangênero no ensino superior. A análise dos resumos aponta que existem dois grandes temas de interesse nas pesquisas: saúde e violência. Em muitos trabalhos, os transgêneros são incluídos na sigla LGBTT (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e transgêneros) o que aponta uma generalização dos estudos, sem enfoque/foco no público específico. O único estudo encontrado no Portal Capes discute a trajetória de desafios, vulnerabilidade e de exceção quando pessoas trans acendem a esse nível de ensino. Os dados parecem sinalizar o baixo interesse de pesquisadores sobre esse público bem como o silenciamento frente à educação de pessoas transgêneros. O silêncio, por si só, merece uma discussão sobre seu sentido. A partir destas constatações, nos interrogamos se o estabelecimento de cotas para pessoas trans na graduação e na pós-graduação, fato recente em algumas universidades brasileiras, seria o início de um diálogo mais inclusivo no país sobre outras formas possíveis de ser e estar no mundo. Novos estudos sobre esse tema poderão contribuir para a visibilidade desse grupo de pessoas no ensino superior, contribuindo para a compreensão dos elementos que auxiliam ou dificultam sua presença nesse contexto.

12:00-14:00 Session 2B: Comunicacións libres. Presidenta de mesa: Carme Hermida
Location: D13
12:00
“Não há alternativa”: A legitimação das políticas de austeridade como resposta à crise económica de 2008 e o silenciamento das alternativas através do discurso mediático. Análise de La Voz de Galicia e El País

ABSTRACT. As crises económicas sistémicas são momentos nos que se produz uma mudança da configuração do sistema económico, mudança necessária ante o esgotamento do modelo de desenvolvimento prévio à crise. Não existe nenhuma mecânica automática que permita saber como será a nova configuração do sistema económico que surgirá após uma crise, dado que este novo modelo e as novas relações sociais de poder que o constituam não estão determinados a priori, senão que se configurarão em função das ações e discursos dos diferentes grupos sociais, agindo cada um em defesa dos (que considera os) seus interesses. Nas democracias contemporâneas, para que o projeto político e económico de um grupo social tenha sucesso e possa ser materializado, é indispensável legitimá-lo discursivamente ante uma maioria social.

Partindo desta base, o presente trabalho analisa o papel dos meios de comunicação como agentes legitimadores da resposta neoliberal à crise económica de 2008. De maneira concreta, a análise centra-se em um elemento nuclear do discurso neoliberal da última década: a defesa das políticas de austeridade. Assim, os objetivos deste estudo são, em primeiro lugar, comprovar se efetivamente os média atuaram como agentes produtores e reprodutores do discurso legitimador das políticas de austeridade e, em segundo lugar, descobrir os mecanismos discursivos concretos utilizados para efetuar com sucesso dita legitimação.

O trabalho assenta no campo teórico do framing. Entende-se, pois, que os meios de comunicação, através de um processo de seleção, ênfase e exclusão dos diferentes aspetos de um tema ou acontecimento, têm a capacidade de transladar ao público uma determinada interpretação dos mesmos, quer dizer, de realizar uma determinada definição de um problema, identificando as suas causas, sugerindo uma solução e, em ocasiões, emitindo um juízo moral (Entman, 1993, 2004).

Assim, realizou-se uma análise discursiva de uma amostra composta por um total de 108 números dos diários La Voz de Galicia e El País publicados entre 2008 e 2015, selecionando aqueles textos sobre a crise económica ligados ao tema da austeridade. Os números concretos a analisar foram escolhidos atendendo a uma série de datas em que tiveram lugar episódios de especial transcendência no curso da crise. O foco analítico centra-se na identificação dos elementos discursivos que veiculam o frame legitimador das políticas de austeridade. Por outras palavras, trata-se de determinar quais é que são os elementos que compõem a definição do problema e a explicação causal a partir das que as políticas de austeridade são sugeridas e legitimadas como solução.

Referências:

Entman, R. M. (1993). Framing: Toward clarification of a fractured paradigm. Journal of Communication, 43(4), 51–58.

Entman, R. M. (2004). Projections of power. Framing news, public opinion and US foreign policy. Chicago: The University of Chicago Press.

12:30
La corrupción desde una perspectiva lingüística: estudio pragma-retórico de los casos de fraude en los másteres de Montón, Cifuentes y Casado

ABSTRACT. En esta comunicación presentaremos un análisis comparativo de tres casos polémicos en política relacionados con la realización fraudulenta de másteres: el caso de Carmen Montón, exministra de Sanidad en el gobierno de Pedro Sánchez; el de Cristina Cifuentes, expresidenta de la Comunidad de Madrid; y el de Pablo Casado, actual presidente del Partido Popular. Estos tres escándalos poseen características comunes: los másteres fueron cursados en la Universidad Rey Juan Carlos de Madrid y los medios de comunicación fueron la principal fuente de acusación sobre las supuestas irregularidades. Sin embargo, cada uno ha tenido una resolución diferente: el caso de Montón se cerró con su dimisión cuarenta y ocho horas después de que se publicara la noticia; el de Cifuentes está a la espera de resolverse en juicio; y el de Pablo Casado ha sido recientemente archivado.

Los objetivos de nuestro análisis son los siguientes: en primer lugar, contabilizar y clasificar los argumentos esgrimidos, según su tipo, de las voces enfrentadas (en estos casos, tomaremos como Proponente a la parte que acusa, la prensa; y como Oponente, a la parte que se defiende, al enunciador concreto y al partido en que milita); en segundo lugar, cruzar estos datos con la variable del eje temporal, para observar las diferentes fases argumentativas que se desarrollan en los diferentes discursos (Sherman 1998). En tercer lugar, comprobar la diferente relación entre el discurso y el transcurso de los hechos y verificar si estas diferencias discursivas guardar relación con la resolución distinta que ha tenido cada caso.

Este trabajo se enfoca desde una perspectiva lingüística, concretamente, a través de la Pragmática (Grice 1975), la Retórica (Perelman y Olbrechts-Tyteca 1958, Quintiliano (30-95 d.C. [1940) y la Argumentación (Anscombre y Ducrot, 1994, Ducrot 1986). Asimismo, parte de la noción del poder (van Dijk 2003) que posee el discurso de los medios, así como de la premisa de que estos son capaces de (re)construir y (re)producir los hechos y los conceptos sobre corrupción (Brown y Cloke 2011). Por ello, consideramos que el universo lingüístico y la realidad se están totalmente interconectados y que la noción de discurso ha de entenderse como una verdadera práctica social (Casalmiglia 1999), en tanto que este se encuentra inmerso en la realidad, pero, a su vez, la realidad se construye a partir de discursos.

Emplearemos una metodología aplicada ya en trabajos anteriores (Córcoles 2015a, 2015b): recopilar un corpus de materiales (en torno a unas 50 000 palabras) como noticias, declaraciones en prensa o comunicados, extraídos de los principales medios que siguieron el caso (ABC, Cadena Ser, Eldiario.es, El Mundo, El País, La Razón, entre otros); transcribir todos los discursos según el modelo del grupo Val.Es.Co (Cabedo y Pons 2013); crear una ficha de análisis (Access ™) con todas las variables y cruzarlas, con especial interés en la correlación entre número y tipo de argumentos, tiempo y fase argumentativa.

Los resultados de este estudio pretenden: aportar datos para delimitar el fenómeno discursivo de la corrupción; reivindicar este tema como objeto de estudio la Lingüística aplicada dentro de su tratamiento multidisciplinar; y arrojar luz sobre la validez de este enfoque y metodología con el objetivo de analizar otros casos de corrupción política en el ámbito de los estudios del lenguaje en uso.

Referencias

BROWN, E. y J. CLOKE (2011): «Critical perspectives on corruption: an overview», Critical perspectives on international business», 7(2), 116-124. CABEDO, A. y PONS, S. (2013): Corpus Val.Es.Co 2.0, España, Universitat de València. CASALMIGLIA, H. y A. TUSÓN (1999): Las cosas del decir, Barcelona, Ariel. CÓRCOLES, T. (2015a): «El caso Bárcenas: descripción y análisis de los argumentos de no compromiso». En Henter, Sarah, Silvia Izquierdo y Rebeca Muñoz (eds.), Estudios de pragmática y traducción, Murcia, EDITUM (Ediciones de la Universidad de Murcia), vol. 1, 169-199 CÓRCOLES, T. (2015b): El caso Bárcenas: análisis argumentativo y delimitación de criterios metodológicos para el estudio de un caso de corrupción. Tesina final de máster, Valencia, Universitat de València. DUCROT, O. (1986): El decir y lo dicho. Polifonía de la enunciación, Barcelona, Paidós Comunicación. DUCROT, O. y J. ANSCOMBRE (1994): La argumentación en la lengua, Madrid, Gredos. Versión española de Julia Sevilla y Marta Tordesillas. GRICE, H. P. (1975): «Lógica y conversación», en Luis M. Valdés Villanueva (ed.), La búsqueda del significado, Madrid, Tecnos, 1991, 511-530. PERELMAN, Ch. y L. OLBRECHTS-TYTECA (1958): Traité de l'argumentation: La nouvelle rhétorique, Paris, Presses Universitaires de France. Traducción al español de Julia Sevilla Muñoz, Tratado de la argumentación: La nueva retórica, Madrid, Gredos, 1989. QUINTILIANO, M. Fabio (ca. 30 – ca. 95 [1940]): Instituciones Oratorias. Traducción de Ignacio Rodríguez y Pedro Sandier, Madrid, Librería y Casa Editorial Hernando. SHERMAN, L. W. (1989): «The mobilization of scandal», en Heidenheimer, A. J., M. Johnston y V. T. LeVine (eds.), Political corruption: A handbook, New Brunswick, NJ, Transaction, 887-99. van DIJK, T. A. (2003): Ideología y discurso: una introducción multidisciplinaria, Barcelona, Ariel.

13:00
Voces de los padres y madres en la política lingüística familiar multilingüe

ABSTRACT. Esta ponencia muestra los resultados preliminares de una tesis doctoral sobre la política lingüística familiar (PLF) de los padres y madres de alumnos/as de 4º de Primaria de un centro de modelo D (inmersión total en euskera) de un pueblo mayoritariamente castellanohablante de Bizkaia. Las lenguas implicadas en la PLF son el euskara, lengua minorizada en proceso de revitalización, el castellano, lengua mayoritaria y L1 de muchas de las familias, y el inglés, lengua extranjera para la comunicación internacional. Este estudio de caso se centra en las ideologías que sustentan las decisiones de los padres y madres, y las estrategias y prácticas implementadas por las familias. Se busca entender qué papel tiene la PLF en cómo se produce la socialización lingüística (Kasares 2014) de los niños/as de las familias sujeto del estudio, e identificar diferentes perfiles de padres y madres. El estudio toma como referencia los trabajos de Nandi (2018) en Galicia, Curdt-Christiansen (2013) en Singapur, Smith-Christmas (2018) en Escocia, y Kasares (2014) y Escandon (2016) en el contexto vasco entre otros. La metodología del estudio es cualitativa, basada en grupos de discusión, aunque también se han usado cuestionarios exploratorios. Los resultados provienen de un cuestionario con preguntas abiertas y cerradas, y de dos grupos de debate analizados según el Análisis de Contenidos (Mayring, 2015). Según los resultados preliminares, por un lado, se encuentra el perfil de minoría activa (Nandi, 2018) a favor del euskera. Este perfil de persona es activo en el aprendizaje del euskera de sus hijos/as, y muestra frustración y descontento por la presión que tiene en el entorno castellanohablante; en cuanto al inglés, considera suficiente el ritmo y nivel de aprendizaje del centro. Por otro lado, un perfil muy distinto es el de padres y madres menos preocupados por el euskara y más por la lengua extranjera; en este caso, consideran que enviar a sus hijos/as al modelo D es suficiente, pero en cambio piensan que un aprendizaje adecuado del inglés requiere de esfuerzo y tiempo extra. La perspectiva multilingüe (Cenoz y Gorter, 2014) de este estudio permite contraponer las lenguas y verlas en relación unas con otras. Esa perspectiva multilingüe es precisamente la aportación más importante que este trabajo busca hacer al campo de la PLF, al examinar lenguas con diferentes estatus y valores. Hay que tener en cuenta que, en el caso de lenguas minorizadas, el foco de la investigación ha sido fundamentalmente la PLF en relación a esta lengua. Creemos que no es posible entender las estrategias y prácticas hacia una de las lenguas sin tener en cuenta cómo se configuran éstas en relación a las otras. Otro aporte interesante es la adopción de una perspectiva micro a nivel de las familias sujeto, lo que esperamos ayudará a entender las complejidades de las decisiones de los padres y madres de contextos no vascohablantes de la CAV.

13:30
Metáforas na representação de ações e políticas públicas dirigidas à população em situação de rua na Folha de S. Paulo

ABSTRACT. Neste trabalho apresento resultados parciais de um projeto integrado que, no âmbito dos estudos críticos do discurso (van Dijk, 2009; Fairclough, 2010; Vieira e Resende, 2016) e da análise interdiscursiva de políticas públicas (Resende, 2018; Fischer, 2016), teve como objetivo identificar representações que circulam no jornalismo online a respeito de ações e políticas públicas (APP) voltadas à população em situação de rua (PSR). Como parte desse projeto mais amplo, o projeto de pesquisa “Representação de políticas públicas para população em situação de rua como gestão do território: metáforas espaciais na Folha de S. Paulo” (CAPES 88881.172032/2018-01) foi desenvolvido na Universidad Pompeu Fabra, Espanha, ao longo de 2018. Foi considerado o principal jornal da cidade de São Paulo, e de tradicional circulação em âmbito nacional no Brasil: Folha de S. Paulo (FSP), em sua plataforma digital, do qual se compôs um corpus abrangente das notícias publicadas entre 2011 e 2013. A escolha por abordar especificamente dados da FSP justifica-se por ser a cidade que (des)abriga a maior população em situação de rua no Brasil, e por nosso estudo anterior ter mostrado ser este o veículo, entre os estudados, que mais noticia APP ligadas a questões territoriais, o que nos interessa investigar pela via da categoria discursiva da metáfora (Charteris-Black, 2004). Este artigo responde especificamente ao objetivo de, em um corpus de 105 textos da FSP pautando APP dirigidas à PSR, investigar, por meio de análise subsidiada por software, as recorrências e padrões de representação metafórica de APP dirigidas à PSR nesses textos jornalísticos. Pretendi, então, por meio de análise discursiva assistida por computador, compreender como metáforas relacionam APP e PSR nos textos jornalísticos publicados entre 2011 e 2013 no portal online da FSP. Ao tratar o tema PSR por meio de metáforas, os textos da FSP privilegiam sentidos que relacionam políticas públicas a guerra, e coerentemente associam pessoas em situação de rua a perigo; ou que objetificam pessoas em situação de rua, o que é coerente com a representação de seus deslocamentos forçados; ou que associam pessoas em situação de rua a sujeira, coerente com as políticas higienistas noticiadas no jornal. Várias metáforas conceituais ligadas à espacialidade se espraiam em diversas das temáticas abordadas no corpus. Charteris-Black (2004, p. 10) reforça que “para entender por que uma metáfora conceitual é preferida a outra”, precisamos necessariamente considerar os contextos específicos em que são produzidas e os propósitos comunicativos que podem a elas ser associados, pois “as metáforas não são uma exigência do sistema semântico, mas são questões de escolha da/o falante”. Assim, para compreender as escolhas da FSP ao representar a PSR e as APP a ela dirigidas, precisamos atentar para escopos editoriais e interesses a que essa empresa de mídia se conecta, e nesse caso especialmente os interesses do mercado imobiliário.

12:00-14:00 Session 2C: Porqués y cómos del proyecto glotopolítico: Etnografía, semiótica y teoría política. Coor. Del Valle. Discusssant: Ramallo
Location: Salón Graos
12:00
Politics of Stance Taking: Glotopolitical Perspectives and Ethnographic Analysis

ABSTRACT. In this presentation we will address the importance of stance taking for the glotopolitical project advanced by Jose del Valle and Laura Villa. Stances are taken by subjects in interaction and construct positionality and evaluation about states of affairs that are not always immediate but responds to the political constrains that subjects feel. As such they are fundamental to the emphasis that a glotopolitical perspective put on the interactional construction of power relations. We argue that ethnographic investigations of stance taking in interaction allow us to investigate the working and making of political subjectivities. We explore ethnographic examples of what Basso (2009) called “ordeals of language.” We elaborate on the idea that these ordeals are social experiences of suppression and subjugation, as well as resistance and engagement, in the production of the multiple “texts of self” that subjects feel required to perform. We use examples from our own work and others, to advance the glotopolitical project of understanding language in its interactional context (del Valle 2014, 2017).

12:30
"I have a scream". Lenguajes disidentes y nuevas subjetividades políticas en torno al 15M

ABSTRACT. Pierre Bourdieu ha definido los intercambios lingüísticos como “relaciones de poder simbólico donde se actualizan las relaciones de fuerza entre los locutores y sus respectivos grupos”. De acuerdo a este sistema, la función principal del lenguaje parecería ser la reproducción de las propias estructuras sociales de acuerdo a las cuales estos intercambios se producen. Sin embargo, el propio Bourdieu subraya la paradoja inherente al lenguaje de que, pudiendo funcionar como un dispositivo de perpetuación de diferencias y exclusiones estables, es también “el primer mecanismo formal cuyas capacidades generativas no tienen límite”. En este trabajo quiero explorar las posibilidades intrínsecas de esta contradicción en su relación con la capacidad de la lengua para reproducir subjetividades y estructuras políticas, pero también con su capacidad de producir sujetos, comunidades y formas sociales nuevas. A través del caso de los rituales colectivos que diseña la asamblea general de la Acampada Sol en Madrid durante el ciclo de protestas de 2011, analizaré las particularidades performativas de los discursos y gestos que la multitud realiza como una confrontación a gramáticas estatales que pretenden regular el alcance y la forma de la acción política así como los límites materiales, simbólicos, culturales y jurídicos de la ontología ciudadana.

13:00
De los principios de autoridad e identificación como base de la estandarización lingüística. Una visión crítica desde la glotopolítica y la jurilingüística.

ABSTRACT. En esta presentación nos proponemos abordar, desde una perspectiva glotopolítica y en concomitancia con la jurilingüística crítica, las estrategias de persuasión de la sociedad civil desplegadas en el proceso de estandarización del lenguaje en su fase final de implementación (Haugen, 1972; Del Valle, 2011). En primer lugar, elucidaremos, apoyándonos en la distinción entre la política y lo político (Schmitt, 1927; Mouffe, 1993), la «paradoja de autoridad» (Tudela, In press) gracias a la cual las instituciones estandarizadoras detentan, bajo la apariencia de descriptivista imparcial, su monopolizada potestad prescriptora. En segundo lugar, a propósito de fortalecer teóricamente la identidad entre la naturaleza política del lenguaje y la del derecho y entendiendo ambas disciplinas como espacios dinámicos que, por su naturaleza, trascienden a todo análisis formalista o finalista, sostendremos que dicha persuasión subyace al discurso institucional y se fundamenta, en gran parte, en el habitus (Bourdieu), no ya como requisito aristotélico que dota de validez constitutiva a la norma, sino, antes bien, como práctica de aceptación masiva de la secular superchería que promociona toda positivización como perseguidora del interés general (Rousseau). Finalmente, resultará esclarecedor contraponer las teorías políticas de Jean-Jacques Rousseau (la norma responde al "interés general") y Rudolph von Ihering (la norma responde a una "interminable lucha de intereses"). Tras este diálogo y con el fin de avanzar en la proposición teórica, nos decantaremos por la segunda tesis en detrimento de la doctrina rousseauniana, la cual, hegemónica desde la Revolución Francesa, verá señaladas algunas de sus contradicciones lógicas más susceptibles de derivar en prácticas despóticas.

12:00-14:00 Session 2D: Discursos de los Movimientos Sociales. Parte I. Coor. van Dijk, Matos, Fonseca e Morales

En streamming:

http://tv.usc.es/directo2.html

Location: Salón de Actos
12:00
ORGANIZAÇÃO E LUTA PELO DIREITO À CIDADE: o caso de catadores de materiais recicláveis e seus processos organizativos e sociopolíticos

ABSTRACT. O presente trabalho discute processos organizativos de catadores de recicláveis na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Esses trabalhadores, maioria afrodescendente, historicamente sempre estiveram excluídos do acesso a oportunidades, carregam consigo o estigma de sua condição socioeconômica e as consequências do período escravocrata. O trabalho da reciclagem é por muitos considerado asqueroso e degradante, pois, remete ao que é “sujo” e neste sentido, é possível compreender a relação discriminação, segregação e preconceito de muitos, em relação às periferias e aglomerados, sob o argumento de que são espaços de gente perigosa, mal afamada e preguiçosa. Homens e mulheres que sobrevivem da coleta e triagem do lixo urbano e que apoiados por ONGs, gestores públicos, instituições religiosas e universidades, vem criando espaços de organização social e articulação política. A presença das mulheres nos empreendimentos é perceptível. A maioria dessas mulheres são mães chefes de família e beneficiárias de programas sociais. Grande parte delas sempre estiveram na informalidade. Algumas foram profissionais do sexo, outras trabalharam em restaurantes, na varrição, ou como empregadas domésticas sem carteira assinada, vivenciando relações marcadas pela exploração e humilhação, aumentando mais ainda o fosso de uma exclusão histórica reincidente. Do lixo tiram o sustento para si e os seus familiares e são desafiadas a autogerir o empreendimento. O trabalho em cooperativas e em redes torna-se importante instrumento de participação e de fortalecimento da cidadania. As articulações construídas, têm contado com o apoio e presença do Movimento Nacional de Catadores de Recicláveis, bem como de organizações da sociedade civil, universidades e gestores públicos. As ações desenvolvidas buscaram detectar o protagonismo das mulheres em situação de pobreza que por meio do trabalho informal, vivenciam processos de empoderamento e fortalecimento da cidadania. Além de reuniões e grupos focais, encontros, entrevistas semiestruturadas deram voz às mulheres e possibilitaram responder à seguinte questão: quais têm sido os processos construídos em suas lutas pelo direito ao trabalho e cidadania e que desafios são colocados para esses sujeitos sociais¿ Os resultados apontam o protagonismo e liderança das mulheres, (re)construção de vínculos sociais rompidos, construção de novas sociabilidades, elevação da autoestima e consciência do direito a ter direitos. Apontam também a necessidade do fortalecimento da luta política pela coleta seletiva e reciclagem solidária enquanto política pública.

12:30
O antes e o depois: as narrativas dos protestos antiausteridade em Portugal

ABSTRACT. A crise financeira mundial de 2008 teve grande impacto na Europa. As suas ondas de choque atingiram com particular virulência os países do sul, como Portugal, traduzindo-se na imposição de planos de resgate financeiro delineados pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu (BCE) e Comissão Europeia (CE) – a chamada Troika. Deste contexto, emergiram fortes movimentos de contestação por parte da sociedade civil, que se organizou para protestar contra a austeridade, a intervenção externa nas finanças do Estado e a qualidade da democracia praticada neste período em particular. Partindo deste enquadramento, a presente comunicação tem como objetivo central analisar as narrativas que foram veiculadas pelos principais movimentos de protesto antiausteridade identificados em Portugal, assim como as contranarrativas subjacentes aos discursos dos atores políticos das esferas parlamentar e governativa. Metodologicamente, este trabalho assenta em análise documental, designadamente da informação disponibilizada nos sites dos principais coletivos que integraram o movimento antiausteridade, mas também da análise de imprensa para o período 2013-2018, de onde se inferem os discursos, e sua evolução, tanto destes coletivos, como dos atores políticos (esferas parlamentar e governativa) em torno da austeridade. Esta perspetiva temporal, para este contexto analítico preciso, permitir-nos-á dar conta das narrativas em torno da austeridade durante o período de intervenção da Troika e após essa intervenção, atentando, assim, nos processos de mudanças ocorridos nos discursos destes agentes, discutindo os seus sentidos e correlacionando-os com os processos socioeconómicos em curso.

13:00
“Somos las nietas de las brujas que no pudisteis quemar”. El conflicto de género y sus re-contextualizaciones en las marchas feministas. Un estudio de caso.

ABSTRACT. Esta comunicación pretende acercarse al estudio de los movimientos sociales y en particular a las manifestaciones colectivas relacionadas con el género. Partiendo de un acercamiento constructivista (Pujante 2017) a los estudios de discurso, utilizaremos como objeto de análisis un breve corpus compilado para este trabajo en el que se recogen ejemplos de discursos de medios y redes sociales en los que se llama a la movilización colectiva por cuestiones de discriminación y violencia de género, así como ejemplos en los que se responde a dicha movilización tanto de manera positiva como negativa. En concreto nos centraremos en dos acontecimientos: el 8 de marzo y las manifestaciones y protestas populares que tuvieron lugar tras el llamado juicio a “la manada”. Este estudio pretende responder a tres preguntas: i) cómo se construye la identidad colectiva que protesta contra la discriminación de género, ii) cómo se construye el conflicto social en el que chocan las distintas percepciones con respecto al género, iii) qué procesos de re-contextualización discursiva se producen entre ambos tipos de manifestación discursiva y iv) qué categorías discursivas son analizables cuando el marco retórico-constructivista se aplica al estudio de medios y redes sociales.

12:00-14:00 Session 2E: Voces, silencios y silenciamientos en el contexto educativo. Coor. Cruz Moya e Taboada
Location: D05
12:00
Voces y silenciamientos en torno a los profesores español como lengua extranjera

ABSTRACT. Desde las instituciones de la lengua y los medios de comunicación se proyecta a menudo una imagen alentadora sobre la enseñanza del español como lengua extranjera (ELE) o segunda (EL2), principalmente como activo económico. Esto se debe principalmente al crecimiento experimentado por el sector en las últimas décadas (Carrera Troyano y Gómez Asencio 2009; Carrera Troyano 2014; García Delgado, Alonso y Jiménez 2014).

El posicionamiento del español como lengua de comunicación internacional ha contribuido a potenciar su aprendizaje en comparación con otras lenguas (francés, alemán e italiano) que antaño disfrutaban de un mayor arraigo en el ámbito educativo.

El auge del español como "recurso económico" es de una importancia capital, pero en el ámbito de la enseñanza/aprendizaje hay una parte humana que lo hace posible y que no debe olvidarse: la figura del profesor/a. Esta es una figura casi invisible en las grandes cifras.

Es curioso que cuando intentamos analizar los contextos laborales y geográficos en que se desenvuelven los profesionales del español, qué tipo de formación poseen, y cómo y de qué manera contribuyen y están en contacto con la investigación aplicada, los datos son prácticamente inexistentes.

Estos tres componentes, entorno laboral y docente, formación, e investigación, resultan imprescindibles hoy en día para poder esbozar una radiografía completa de la profesión.

La investigación que aquí se presenta pretende sacar a la luz la situación actual de los profesionales del español a escala global desde estos tres ámbitos, tanto desde el punto de vista cuantitativo, con la recogida de datos empíricos, como cualitativo, mediante el cotejo de opiniones y testimonios.

12:20
Voces, silencios y silenciamientos en materiales educativos para la enseñanza de la Lengua y la Literatura: hacia un abordaje crítico y horizontal

ABSTRACT. Grupo Calidoscopio: María Agustina Cejas, Claudia Carolina D. Sánchez, María Lucrecia Caire, Mariana Inés A. Olivera, Carolina Araceli Abrigo, Laura Gisela Pais, Ana Paula Martín, Fernando Javier Sarli, Miriam Noemí Taboada, María Fernanda Spada y María Beatriz Taboada.

El trabajo de indagación y análisis que compartiremos se enmarca en las actividades del Grupo Calidoscopio, perteneciente a la Facultad de Humanidades, Artes y Ciencias Sociales de la Universidad Autónoma de Entre Ríos y compuesto por docentes, alumnos y graduados de la misma. El grupo surge en torno a la necesidad de ejercer una mirada crítica sobre materiales didácticos utilizados por docentes de diferentes niveles y disciplinas, poniendo el foco en el modo en que estos recursos presentan diferentes realidades discursivas vinculadas a ejes que hemos identificado como problemáticos, tales como la construcción de la mujer, del grupo familiar, entre otros.

En esta comunicación nos centraremos en libros de texto editados en Argentina en los últimos cinco años, empleados para la enseñanza de la Lengua y la Literatura en el Ciclo Básico Común de la Educación Secundaria, focalizando nuestra atención en aquellos que circulan en escuelas de los departamentos Colón, Concepción del Uruguay y Tala de la Provincia de Entre Ríos.

Frente a estos materiales nos preguntamos cuáles son las voces que sostienen la discursividad del manual, qué rol cumplen y cómo se las incluye, y cuáles aparecen silenciadas en las diferentes propuestas editoriales.

De esta manera, la revisión crítica realizada se ha centrado en voces, los silencios y silenciamientos observados, a partir de tres ejes de trabajo. En primer término analizamos las voces que se hacen presentes en la propuesta didáctica, ya sea como texto principal, citas, referencias o lecturas sugeridas, a la vez que rastreamos las referencias a agentes sociales que aparecen silenciados en las mismas. En segundo lugar abordamos la construcción del ámbito institucional y geográfico en que se inscriben dichos discursos. Finalmente, relevamos los espacios que se habilitan para que ingresen otras voces, como las de estudiantes o docentes, fundamentalmente en el contexto de las actividades propuestas por los materiales analizados.

El análisis ha contemplado a los materiales didácticos seleccionados como productos sociales y multimodales, tomando en cuenta tanto las dimensiones verbales como icónicas a partir de herramientas teóricas y metodológicas del Análisis del Discurso. En particular, nos ha interesado observar las nominaciones y predicaciones empleadas, las estrategias puestas en juego para construir la dimensión polifónica de los textos y el modo en que los silencios y silenciamientos pueden ser rastreados en los discursos.

Desde el recorrido realizado nos interesa dar cuenta del modo en que voces, silencios y silenciamientos se tensionan en discursos didácticos que circulan en

nuestras escuelas, por considerar que resulta necesario desnaturalizar construcciones de la realidad presentes en los mismos desde un abordaje crítico que nos permita repensarlos y resignificarlos.

12:40
De la escuela a la universidad, y de vuelta: teoría literaria y didáctica de la literatura

ABSTRACT. El propósito de mi intervención en el panel será comunicar el diseño y algunos resultados parciales de un proyecto de investigación íntimamente vinculado con la recuperación de las voces docentes en contextos de formación de formadores. El proyecto se ocupa de la incidencia de la teoría literaria y la teoría cultural en la enseñanza de la literatura y se dedica a indagar las posibilidades didácticas de esos campos disciplinares promoviendo la interacción entre prácticas educativas desarrolladas en carreras de profesorado y discursos producidos en situaciones de enseñanza de la literatura en la escuela secundaria. La metodología es de corte cualitativo y se asienta sobre dos procedimientos clave: la búsqueda de buenas prácticas y la puesta en discurso del conocimiento didáctico del contenido (Shulman, 1986; Cruz Garcette, 2011; Medina Moya y Jarauta Borrasca, 2013), es decir, el conjunto dinámico de saberes que generan los docentes a lo largo de sucesivas re-instanciaciones del hecho de enseñar determinado tipo de contenidos y que incluye, entre otras cosas, las representaciones que se forman sobre la actividad cognitiva de los estudiantes y las transformaciones experimentadas por los contenidos disciplinares a lo largo del proceso de enseñanza-aprendizaje. Siguiendo estas pautas, el proyecto persigue el siguiente objetivo específico: producir materiales didácticos sobre fundamentos de teoría literaria para la educación superior teniendo en cuenta necesidades, problemáticas y buenas prácticas observadas en la educación secundaria. Formulada de este modo, la relación entre universidad y escuela que el proyecto desea producir evita la verticalidad: no se considera a los docentes de escuela como reproductores ni como mediadores sino como productores de un conocimiento didáctico de los contenidos que merece ser escuchado para que deje sus huellas en el discurso didáctico universitario con el que se forman nuevas profesoras y nuevos profesores.

Referencias

Cruz Garcette, Lorena (2011). El conocimiento práctico docente del profesor universitario en su interrelación con el marco epistemológico personal. Tesis de doctorado. Barcelona: Universitat de Barcelona, inédito.

Medina Moya, José Luis y Beatriz Jarauta Borrasca (2013). “Análisis del conocimiento didáctico del contenido de tres profesores universitarios”. Revista de educación, nº 360, enero-abril. Doi: 10-4438/1988-592X-RE-2011-360-131.

Shulman, Lee S. (1986). “Those who Understand: Knowledge Growth in Teaching”. Educational researcher, vol. 15, nº 2, pp. 4-14.


13:00
Palabra maestra: reflexiones en torno a los modos de decir y abordar prácticas, medios y mediaciones en la enseñanza

ABSTRACT. La presente comunicación recupera avances de una investigación en curso, centrada en el abordaje de prácticas educativas vinculadas a la enseñanza de la lengua y la literatura, tomando particularmente en cuenta la selección y uso de materiales y recursos didácticos. La investigación busca analizar los procesos de selección y uso de dichos materiales desde el punto de vista docente, desde un diseño de estudio de casos múltiples situado en escuelas de la provincia de Entre Ríos, Argentina.

En el contexto de dicho trabajo asumimos las dificultades vinculadas a la naturaleza fugitiva de las prácticas, su pertenencia al pasado, así como la posibilidad de reconstituirlas a partir de testimonios y restos materiales (Perrenoud, 2007). De este modo, a partir de entrevistas en profundidad realizadas a docentes que se desempeñan en escuelas secundarias de la provincia mencionada, nos ha interesado recuperar el “propio nombre” (Corona Benkin, 2012) , revalorizar la autonomía de la mirada de los y las docentes participantes y sus posibilidades de nombrar y nombrarse, así como las decisiones que asumen en dicho proceso.

El abordaje de los discursos docentes nos ha permitido recuperar aspectos vinculados a los tres ámbitos de decisiones curriculares (Carr y Kemmis, 1988; Cascante Fernández, 1991, 1995) que los y las involucran: prácticas, concepciones educativas y perspectivas epistemológicas. Nos permitió además reflexionar con los y las docentes participantes sobre las voces que son escuchadas y silenciadas en las instituciones educativas, así como las múltiples formas que asumen los silencios (Orlandi, 1995), dimensión constitutiva de las prácticas docentes.

Referencias bibliográficas Carr, W., & Kemmis, S. (1988). Teoría crítica de la enseñanza. Barcelona: Martínez Roca. Cascante Fernández, C. A. (1991). Los ámbitos de la práctica educativa. Una experiencia de investigación acción. Revista interuniversitaria de formación del profesorado, 10, 265-274. Recuperado de https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/117747.pdf Cascante Fernández, C. A. (1995). Los ámbitos de decisión de la práctica educativa. En C. A. (Coord. . Cascante Fernández (Ed.), Proyecto docente de Didáctica general (pp. 442-449). Oviedo: Universidad de Oviedo. Corona Benkin, S. (2012). Notas para construir metodologías horizontales. En S. Corona Benkin & O. Kaltmeier (Eds.), En diálogo. Metodologías horizontales en Ciencias Sociales y Culturales (pp. 85-109). Barcelona: Gedisa. Orlandi, E. P. (1995). As formas do silêncio: no movimento dos sentidos (3ra.). Campinas: Unicamp. Perrenoud, P. (2007). Desarrollar la práctica reflexiva en el oficio de enseñar. Profesionalización y razón pedagógica. Barcelona: Graó.

12:00-14:00 Session 2F: En voz propia. Descolonizar os discursos públicos sobre a xitanidade. Coor. Jiménez Cortiñas e Teasley
Location: D03
12:00
En voz propia. Descolonizar os discursos públicos sobre a xitanidade

ABSTRACT. Esta sesión consistirá nun conversatorio con cinco interlocutores: tres investigadores/as convidadas e dúas moderadoras. Todas serán de ascendencia xitana/romaní, salvo unha das moderadoras que é norteamericana (de ascendencia anglo-italiana). O obxectivo principal do conversatorio é indagar na promoción da voz propia xitana desde epistemoloxías descoloniais na procura de maiores cotas de xustiza socio-cultural por e para os Rromà en xeral, como pobo historicamente oprimido e subordinado a outros grupos e pautas culturais. Abordarase, por exemplo, o papel nesa loita do que se coñece popularmente por "políticas de identidade", ou polo que Spivak (1988) preferiría denominar "esencialismo estratéxico". Tamén se explorará a efectividade da práctica dunha socioloxía das ausencias (Santos, 2005), dunha análise en contrapunto (Said, 1993), ou dunha radiografía da colonialidade (Quijano, 2014) das relacións desequilibradas de poder establecidas polo supremacismo racista blanco-occidental e a súa división "abismal" (segundo Santos, 2018) do mundo entre a "zona do ser" e a "zona do non-ser", en termos do teórico e activista anti-colonial Frantz Fanon (1963).

As/os integrantes desta sesión conversarán sobre a relevancia de cuestións como estas para o pobo xitano á hora de interpretar e problematizar discursos dominantes —en torno, por exemplo, á "convivencia"— e de transformar presentes socio-culturais inxustos. Deliberarán sobre a necesidade de crear discursos, movementos e asociacións descoloniais, tales como Kale Amenge, ou asociacións afins como Gitanas Feministas por la Diversidad, que existen por e para as persoas xitanas, e de establecer redes entre elas, entre outras formas de resistencia e auto-representación que as/os interlocutores estimen oportunas.

Entre as/os participantes, haberá representación dos seguintes campos de investigación e intervención pública: estudos culturais, sociolóxicos, políticos, feministas e lingüísticos, ensaio público e activismo político, así como a praxe profesional en ámbitos socio-comunitarios, mediáticos, políticos e educativos.

As tres persoas convidadas á sesión responderán as preguntas propostas polas dúas moderadores. As preguntas e respostas poderán expresarse en catro idiomas: galego, español, romanés ou inglés. No caso do romanés ou inglés, haberá interpretación consecutiva.

12:00-14:00 Session 2G: Workshop. Voces, silencios y silenciamientos 'dentro' y 'fuera' de las instituciones. Coor. Martínez Guillem, Brion, de la Presa, Elvira, Menna e Colectivo DARTS: Discurso y análisis para la resistencia y la transformación social.
Location: D04
12:00
De profesión: becaria precarizada

ABSTRACT. Llevar a cabo un trabajo de investigación con perspectiva crítica desde la posición de outsider y desde la precarización es un trabajo bastante frustrante y, en ocasiones, agotador. Como consecuencia de esto, muchas veces, en un intento de encajar nuestros trabajos en el sistema universitario y de investigación y sus mecanismos de financiación, becas y ayudas, acabamos perpetuando la desconexión entre la academia y la sociedad y reproducimos los mismos discursos, metodologías e iniciativas que criticamos. Es aquí donde creo que este taller nos puede ayudar a todas las que estamos en esta situación a cambiar estas dinámicas y a volvernos un eje de resistencia a la precarización que pase por involucrar nuestras propias investigaciones. Personalmente, hace un año y medio aproximadamente que empecé de manera oficial mi investigación doctoral sobre paisajes lingüísticos feministas. Hablo de “empezar de manera oficial”, ya que debido a mi situación de precarización no considero haber empezado realmente a investigar hasta hace unos pocos meses. Empecé mi doctorado sin beca y, por lo tanto, combiné durante un año mi investigación con diversos trabajos, entre los cuales había colaboraciones eventuales en proyectos de investigación que consideraba que podían acercarme a conseguir una beca. Cuando finalmente conseguí una beca, me di cuenta de que no abandoné mi condición de precarizada, solo cambió ligeramente y pasé a estar dentro de un colectivo con mis mismas condiciones precarias. Es hora que desde el colectivo precarizado aunemos fuerzas y diseñemos nuestras propias herramientas y encontremos nuestras propias estrategias conjuntas para que este derroche de tiempo y esfuerzos para conseguir entrar en el sistema de financiación no traduzca en menos tiempo para plantearse una aproximación crítica, ética y que involucre al colectivo objeto de estudio. No podemos sacrificar las bases ideológicas de nuestras investigaciones en pro de unas condiciones favorables que no se nos acaban concediendo. La solución pasa por encontrar y exigir nuestros propios espacios en la universidad y no intentar encajar en los ya existentes que nos han aislado. Este taller puede ser un primer paso para conseguirlo y para trabajar de qué manera queremos acercarnos a nuestras propias investigaciones de manera interdisciplinar y crítica.

12:15
Propuesta de alfabetización transmedia en redes sociales: Hacia la construcción de una pedagogía crítica dentro y fuera del aula

ABSTRACT. El movimiento estudiantil chileno se inserta en la última década en un contexto de creciente malestar social, que expresa los efectos de un modelo neoliberal altamente segregador y desigual. Este modelo ha favorecido la concentración de la riqueza y ha obligado el endeudamiento y la precarización de las capas medias y bajas, las cuales no han sido realmente incluidas en un proyecto de desarrollo justo y digno. La educación, en particular, ha sido adecuada al modelo de sociedad capitalista y concebida como un bien que puede ser transado y regulado por la oferta y la demanda. Por esta razón, el movimiento no solo encarna la manifestación del fracaso que supone la mercantilización de la educación, sino que plantea una impugnación total a dicho modelo y al sistema estructural que lo sustenta.

Para dar cuenta de esta lucha, los/as estudiantes se han apropiado de las redes sociales como frente privilegiado de batalla (Cárdenas, 2016). El entorno interactivo provisto por estas plataformas equivale a un contra-espacio o espacio alterno al poder hegemónico que proporciona oportunidades de socialización y formación política para los/as jóvenes movilizados/as (Soep, 2016), quienes pueden desenvolverse en él al margen de las constricciones que impone el control adulto, cultivando su autonomía comunicativa (Castells, 2009). En este contra-espacio ellos/as no destacan solamente como hacedores/as de significados, sino también como agentes de cambio socio-cognitivo y promotores/as de una ciudadanía más empoderada. Asumen, pues, un rol de educadores/as sociales.

Al adueñarse de estos espacios, los/as jóvenes emplean las infraestructuras y herramientas tecnológicas para expandir el dominio cívico y soportar sus tácticas de protesta, más integradas a su vida cotidiana y a sus búsquedas (inter)personales y afectivas, proveyendo así mecanismos que amplifican las voces sociales marginalizadas (Jenkins, 2016). Estos modos de participación invitan a los/as estudiantes a delinear prácticas democráticas horizontales y a compartir ideales sobre cómo debiese ser la sociedad que habitan. Al interrogar reflexivamente sus propios mundos, ellos/as pueden imaginar alternativas a los conflictos políticos, sociales o económicos actuales. De allí que las culturas participativas juveniles constituyan vías privilegiadas de aprendizaje no formal (Scolari, 2018a, 2018b).

Este estudio aspira a levantar datos sobre los usos políticos que los/as estudiantes dan a las redes sociales tanto dentro como fuera del aula, con miras a crear un diagnóstico acerca de sus prácticas activistas y modelar estrategias pedagógicas para insertar dichas competencias en ambientes educativos institucionalizados y no institucionalizados. El foco está puesto en dilucidar cómo funcionan sus prácticas de activismo transmedia, esto es, a averiguar cómo aprovechan el conjunto de habilidades asociadas a la producción, el intercambio y el consumo de discursos resistentes en múltiples medios digitales. Con ello aspiramos a acortar la brecha tecno-cultural que suele separar la realidad socio-política de escuelas y universidades, invitando a profesores e investigadores a vislumbrar nuevas estrategias docentes, de un lado, y a restituir a los/as jóvenes el protagonismo que merecen, del otro.

12:30
La práctica etnográfica como infraestructura: hacia la construcción de relaciones de colaboración en el feminismo universitario.

ABSTRACT. Esta tesis estudia el proceso actual de construcción de un discurso de resistencia feminista en el contexto universitario, tomando como caso de estudio la Universidad Autónoma de Madrid (UAM). Así, este proyecto examina cómo, en el marco internacional de irrupción del movimiento feminista en distintas esferas de la sociedad, el movimiento feminista institucional y autónomo (movimiento estudiantil) se ve inmerso en la articulación de prácticas socio-políticas dirigidas a cuestionar, entre otras cosas, el orden hegemónico de género, y a construir nuevas narrativas al respecto.

Concretamente, en esta universidad, la irrupción reciente del feminismo se produce por una doble vía. Por un lado, se detecta la incorporación institucionalizada del discurso feminista a través de la aprobación de la Ley Orgánica 3/2007 para la Equidad Efectiva de Mujeres y Hombres, que se traduce en otras cosas en la creación en 2009 de un órgano, la Unidad de Igualdad de Género, responsable de implementar la legislación en dicho contexto. Además, supone un interlocutor directo con órganos de gobierno universitario y sindicatos de trabajadores/as. Por otro lado, en los últimos años, dentro de los discursos del movimiento estudiantil y sindicatos de estudiantes comienzan a integrarse de forma cada vez más explícita las reivindicaciones feministas y las denuncias específicas contra las desigualdades de género y la violencia patriarcal tanto en el ámbito educativo como en la sociedad general (Elvira, 2017).

En este contexto, comienzan a convivir en un mismo espacio distintos actores sociales y discursos que se autoproclaman feministas e interactúan entre sí. Sin embargo, las oportunidades de producir, dotar de valor y poner en circulación estos discursos y prácticas sociales no son iguales para todos los actores implicados (Bourdieu, 1977; Heller, 2007). Así, de la interacción entre institución, movimiento estudiantil y sindicatos emergen controversias, contradicciones y confluencias que dan lugar a una variedad de paisajes lingüísticos situados en el espacio físico del campus universitario y en el espacio digital. En este sentido, este proyecto se interesa por cartografiar (Braidotti, 2018) las relaciones de poder intrínsecas a las prácticas de producción y circulación de conocimiento, así como las subjetividades que derivan de estos procesos.

Para ello, se ha optado por una aproximación metodológica de corte etnográfica, en la modalidad de Colaboración Experimental (Sánchez Criado y Estalella, 2018). En este sentido, en consonancia con las epistemologías feministas y la noción de conocimiento situado (Haraway, 1988; 1995; Harding, 1986), esta investigación pretende servir como espacio para problematizar de forma colectiva la realidad social estudiada y los procesos de producción de conocimiento que se articulan tanto en la práctica investigadora como en la interacción cotidiana entre los actores sociales implicados. Desde esta perspectiva, la colaboración etnográfica pasa a considerarse algo más que un método de producción y análisis de datos y se posiciona como una infraestructura (espacial, material, relacional...) que permite generar relaciones previamente inexistentes (Sánchez Criado y Estalella, 2015; 2018).

12:45
Reflexões e silêncios de uma pesquisadora brasileira: a difícil tarefa de laçar luz a corpos e a mentes invisibilizados pela sociedade capitalista

ABSTRACT. Pesquisas que versam sobre inclusão social aparentemente têm incontestável relevância às ciências sociais, inclusive no que tange às ciências sociais aplicadas- meu campo de pesquisa. Entretanto, quando o foco é no debate sobre a exclusão das pessoas com deficiência (PcD) o silêncio acadêmico é facilmente perceptível. No contexto neoliberal pesquisar questões sobre corpos e mentes que são considerados, ainda que completamente equivocadamente, inaptos para o consumo é tarefa difícil. Diante deste cenário, e tendo em vista que a minha principal linha de pesquisa versa sobre a exclusão e a invisibilidade social das pessoas com deficiência como consumidoras, o objetivo desta proposta é debater as dificuldades encontradas para seguir este caminho. Cabe a ressalva de que esse debate passa necessariamente por perguntas como: A quem serve a exclusão das PcD? Porque não existe o real interesse de tirar essas pessoas das sombras da sociedade e da academia? Adicionalmente, a postura dos pesquisadores que dizem ter as questões da deficiência como seu objeto de estudo tem sido excludente e sem cuidado em dar voz para estas pessoas. Esta postura da maior parte dos pesquisadores não só contribui para a invisibilidade social dessas pessoas como dificulta o trabalho de pesquisadores realmente dispostos a seguir uma perspectiva emancipatória e transformativa em suas pesquisas. Muitas pessoas com deficiência quando procuradas para participar de uma pesquisa já tem uma barreira e prevenção de aceitar o convite por experiencias passadas ruins que incluem manipulação de dados, tratamento dessas pessoas como cobaias e falta de retorno com os resultados da pesquisa. Outro ponto importante e que deve ser notado pelos pesquisadores que se aventuram por essa linha de pesquisa é a questão da inadequação das principais metodologias de coleta de dados consagradas na literatura no que diz respeito à utilização destas com pessoas que com deficiência. Na busca por dar voz as pessoas com diversas deficiências, metodologias como as técnicas projetivas vem sendo utilizadas por mim em pesquisas com pessoas com deficiência cognitiva por exemplo. O relato metodológico claro nesses casos é importante não somente para garantir que o desejado rigor cientifico foi preservado, mas também, e principalmente para contribuir com futuros pesquisadores que ao se depararem com as pessoas com deficiência como sujeitos de pesquisa terão também certeza de que os manuais de metodologia não dão conta da complexidade desse tipo de pesquisa. Por fim, pode-se discutir como divulgar essas pesquisas que são por diversas vezes rejeitadas por periódicos, congressos e mesmo rodas de debates no ambiente acadêmico. É fundamental que essas pesquisas ganhem espaço, a estratégia que a autora vem aplicando para tentar quebrar essa barreira de divulgação passa por relações de interceccionalidades entre a deficiência e temas como feminismo e racismo. Esses outros temas, importantíssimos, ainda que precisem de mais espaço transitam com um pouco mais de facilidade nos dias atuais nas academias de ciências sociais. Em resumo, como pesquisadora sinto-me precarizada pela minha escolha de abordar um tema para o qual a sociedade e academia fecham deliberadamente os olhos. Essa situação se agrava na atual conjuntura vivida no país, o Brasil.

13:05
La clase migrante trabajadora: Autonomía y solidaridad en el centro de Barcelona

ABSTRACT. Mi proyecto de investigación se propone realizar un estudio crítico etnográfico de las prácticas y los discursos imbricados sobre los que se articula la actividad política y social del Sindicato Popular de Vendedores Ambulantes de Barcelona (SPVA). Me interesa rastrear, por un lado, los procesos de politización por los cuales sujetos racializados, ilegalizados y criminalizados por el control del Estado devienen sujetos políticos auto organizados, generando un espacio autónomo de lucha y reivindicación laboral. Y, por otro lado, para que lo anterior tenga lugar, los procesos y las prácticas mediante los cuales se establecen alianzas solidarias con otros grupos, sumando y ampliando causas.

Entendido ampliamente como espacio discursivo, el SPVA es también un espacio de disputa hacia el interior del cual se dirimen algunos de los grandes intereses de los poderes de la ciudad: los medios, el comercio, las fuerzas de seguridad y los distintos partidos políticos -incluyendo el de gobierno- han sido, desde la constitución del sindicato, interlocutores principales en una abierta dialéctica del conflicto. Señalando al fenómeno Top Manta como problema de orden público de la ciudad, estos actores participan activamente de los procesos de criminalización y racialización de los vendedores ambulantes (en su mayoría senegaleses), basándose en discursos como el de la evasión de impuestos, el orden y la seguridad, o la ocupación del espacio público.

Mi formación lingüística y mi experiencia en el campo del Análisis Crítico del Discurso (CDA) se combinan, por un lado con los principios de la investigación militante; y, por otra, con la mirada epistémico-metodológica de la etnografía, fundamentalmente, de la Sociolingüística Crítica; no solo para trascender lo textual y ahondar en lo contextual -sus implicaciones y consecuencias sociales- sino para partir desde un posicionamiento y unos objetivos que son es a la vez científicos y políticos. Mi condición de migrante y mi compromiso con la lucha migrante motivan y determinan mi lugar como investigadora; lejos de separar estas dos prácticas, creo necesario dar cuenta de cómo se fusionan y se proyectan en la investigación a través del ejercicio crítico de la autorreflexión. Para ello es crucial tener en cuenta en todo momento el lugar que ocupo dentro de ese espacio discursivo al cual pertenezco, como participante e interlocutora y no solo como analista.

13:20
La alfabetización de la mujer árabe en Galicia. Literacidad crítica.

ABSTRACT. Este estudio analiza el proceso de la alfabetización de las mujeres árabe que van a cursos de alfabetización en la Comunidad gallega. Es una investigación etnográfica estudia las biografías lingüísitcas de las protagonistas con el fin de conocer los factores que condicionan su proceso en el aprendizaje de la lecto - escritura.

14:00-15:30Pausa almorzo
15:30-17:00 Session 3: Debate plenario: Para que ensinar análise do discurso? Organizado por Comisión local (Gabriela Prego, Felisa Rodríguez e Luz Zas) e Celso Álvarez Cáccamo. Participantes: Celso Álvarez Cáccamo, David Block, Manuel Fernández Ferreiro, Clara Keating, Luci Nussbaum, Montserrat Ribas.

En streamming:

http://tv.usc.es/directo2.html

Location: Salón de Actos
15:30
Para que serve ensinar análise do discurso?

ABSTRACT. Para que serve ensinar análise do discurso? Que se ensina verdadeiramente?: a descompor, a interpretar ou a parafrasear os sentidos engranzados em palavras? Que oferece esta prática de ensino a docentes e estudantes para uma melhor compreensão da natureza dialógica da condição humana? Pode o exercício das metodologias de análise do discurso ampliar as ancilosadas cavidades do raciocínio geral no contexto do capitalismo académico jivarizante? Podemos, como campo, escapar da trapaça da centralidade, isto é, a amiúde inconfessada convicção (como uma couraça) de que só quem compreende o discurso pode compreender a realidade? Podemos, como campo técnico, ensaiar uma distribuição diferente das doses dos chamados capitais — ou mesmo o seu extermínio — sem abordar outras questões constitutivas? É esta uma bateria de perguntas basicamente inúteis, ou já numerosamente respondidas (isto é, basicamente inúteis)? Seria possível não empregar as palavras fake news, relato e pós-verdade?

17:00-17:30Pausa café e charla solidaria
17:30-20:30 Session 4A: Voces, silencios y silenciamientos: discursos sobre género y sexualidades. Coor. Basanta
Location: Salón Graos
17:30
“Voces (masculinas) y silencios (femeninos) en las columnas de opinión que tratan sobre mujer y lenguaje”

ABSTRACT. A finales de los sesenta comienza la preocupación por la feminización del lenguaje en la prensa española (es Ramón Carnicer el primer columnista que aborda este tema de modo recurrente), pero el tema no cobra realmente protagonismo en la sociedad hasta la década de los ochenta, fruto de los trabajos académicos, pero, sobre todo, de las reivindicaciones feministas que comienzan con la Transición. Desde entonces, el denominado lenguaje de género, lenguaje igualitario o lenguaje no sexista (entre otras denominaciones) ha sido objeto de debate en los medios de comunicación y tema de muchas columnas sobre la lengua (esto es, textos publicados con regularidad en la prensa periódica, que están firmados por un mismo autor y en los que se tratan, de manera divulgativa, cuestiones relacionadas con los usos lingüísticos). En este sentido, dichas columnas pueden considerarse manifestaciones de lo que se denominan ideologías lingüísticas, ya que en ellas se cuestiona, se valora, se justifica o estigmatizan modos de expresión que, finalmente siempre suponen algún tipo de ruptura de la norma lingüística y social dominante, lo que conlleva un posicionamiento ideológico. El objetivo de esta comunicación es, en primer lugar, dar a conocer la base de datos en construcción sobre columnistas sobre la lengua en la prensa española –que se encuadra en el Proyecto METAPRES: El discurso metalingüístico en la prensa española (1940-hoy). Análisis multidimensional y caracterización-; en segundo lugar, demostrar cómo las voces de autoridad que han firmado esas columnas han sido masculinas y cómo han contribuido a crear un determinado imaginario sobre feminismo y lenguaje, creando un discurso dominante y contribuyendo al mantenimiento y propagación de determinadas actitudes e ideologías, pues una de las claves es quién tiene acceso a la creación y transmisión de los discursos, pues esto determina quién puede escribir, a quién, sobre qué, cuándo y en qué contexto. Para el análisis del corpus será fundamental el aporte de disciplinas como el Análisis del Discurso de orientación cognitiva, pragmática y funcional, cuyas herramientas y conceptualizaciones constituyen el soporte metodológico fundamental de este trabajo, que propone una mirada crítica que permite establecer relaciones entre los textos y sus contextos.

17:50
EL DISCURSO [OLVIDADO/SILENCIADO] DE LA SEXUALIDAD EN PERSONAS MAYORES EN LOS MEDIOS DE COMUNICACIÓN

ABSTRACT. Uno de los grandes actores olvidados en el discurso mediático son las personas mayores; especialmente en un tema considerado tabú como es la sexualidad en la vejez y sus diferencias por género.

Aunque la sexualidad es una dimensión que permanece durante todo el ciclo vital, la revisión bibliográfica permite observar el (todavía) escaso interés científico por analizar los discursos mediáticos sobre esta área en personas mayores, pese a la gran influencia que estos dispositivos ejercen en la creación, reafirmación o demolición de ideas y creencias.

Los distintos modelos subjetivos en torno al envejecimiento influyen en las expresiones lingüísticas de la sociedad. Diversos estudios confirman que en la actualidad predomina el imaginario de vejez como una etapa asexual de la vida. Si bien en los últimos años han surgido varios intentos por visibilizar un enfoque más “positivo” y/o “realista”, muchos de estos discursos no se ajustan a la heterogeneidad del colectivo y más bien promocionan modelos asociados a un prototipo juvenil, donde las mujeres mayores son “maltratadas” por expresar su sexualidad a una edad avanzada.

Tradicionalmente se ha dicho que mientras el hombre madura, la mujer envejece. Este discurso y valor transmitido socioculturalmente a través de los años y puesto en relieve por la escritora Susan Sontag en 1979 con su artículo “The double standard of aging” (El doble estándar del envejecimiento) refleja la doble discriminación y vulnerabilidad que sufren las mujeres al hacerse mayores.

Es importante visibilizar esta problemática y resaltar que las crecientes oportunidades que brindan los medios de comunicación y principalmente las redes sociales pueden contribuir a posicionar un área tan importante y vigente como es la sexualidad en las personas mayores, especialmente desde una perspectiva de género.

El objetivo de este estudio es analizar la presencia [o ausencia] de discursos edadistas sobre sexualidad de personas mayores y su diferenciación por género en medios digitales de España.

Para analizar los discursos se hará una revisión sistemática a las publicaciones de dos periódicos españoles (versión en línea): El País y La Vanguardia durante el año 2018 y el curso del 2019. Se seleccionarán aquellas publicaciones que en su titular aborden la sexualidad en personas mayores. Mediante una perspectiva crítica y sociocognitiva del discurso, se analizarán las macroestructuras semánticas y los principales tópicos sobre sexualidad asociados a este colectivo. Se analizará si estas construcciones discursivas son edadistas o no y se tendrá especial atención a la variabilidad por género. También se observará la presencia o ausencia de la voz de las personas mayores. Se examinarán los valores transmitidos y qué estrategias discursivas se utilizan para legitimar los argumentos ofrecidos en el texto.

18:10
¿SILENCIAR AL FEMINISMO? LA NACIÓN IMAGINADA DE VOX Y SU DESAFÍO A LAS POLÍTICAS DE VIOLENCIA DE GÉNERO

ABSTRACT. La reciente irrupción de VOX en la escena parlamentaria y su desafío al Pacto de Estado contra la violencia de género perfila un renovado contexto de conflicto para las políticas feministas. ¿Qué está en juego? ¿qué significados y usos políticos adquiere la violencia de género en este nuevo contexto? ¿qué simbolizan el género y las mujeres en el discurso público de esta fuerza política emergente? Esta comunicación propone relacionar la oposición de este partido a las políticas públicas de violencia de género con su proyecto de rescate de la nación española en crisis. En otras palabras, plantea una interpretación de este fenómeno como una disputa por la nación imaginada donde, argumentaremos, el papel de las mujeres es central. A partir del análisis de las campañas electorales y de las intervenciones parlamentarias en materia de violencia de género en el Parlamento Andaluz, se presentarán los siguientes elementos de reflexión, fruto de un proceso de investigación en curso: (1) Un apunte sobre el movimiento transnacional antifeminista que critica la “ideología de género”, donde se inscribe el discurso de VOX. (2) Un acercamiento a la utilización de un imaginario generizado sobre la nación española, sus símbolos y sus mitos, en el discurso público de esta fuerza política. (3) Un análisis crítico de su discurso de oposición al feminismo y a las políticas de violencia de género. Se cerrará la comunicación con una reflexión final sobre la réplica feminista a este embate deslegitimador que, en última instancia, pretende silenciarnos.

18:30
Heteromormatividad y silenciamiento de la identidad en edades tempranas. Un análisis desde la lingüística y la pedagogía queer

ABSTRACT. La Lingüística Queer (LQ) se centra en la investigación de las relaciones entre el lenguaje-en-uso y la sexualidad, partiendo del marco metodológico y teórico que proporciona la teoría queer. Inaugurada con la publicación en 1997 de Queerly Phrased: Language, Gender and Sexuality (Livia & Hall, 1997), la LQ argumenta que, en lugar de tener una realidad prediscursiva, las identidades sexuales emergen de contextos de regulación sociocultural, y pueden únicamente ser entendidas como productos/efectos de performaciones corporales y lingüísticas que repiten, reiteran o subvierten los discursos dominantes que constriñen las posiciones de los sujetos dentro de binarismos como hombre/mujer o homosexual/heterosexual y, en consecuencia, silencian o dejan fuera cualquier otra posibilidad. La pedagogía queer, por su parte, representa una manera innovadora y transgresora de abordar problemas urgentes de los sistemas educativos, tales como la discriminación, la violencia basada en el género, la homofobia, la transfobia y el acoso escolar. A pesar de la creciente aceptación de los derechos de las persones con orientación y/o identidad de género variante, investigadores y organizaciones LGTBI han puesto de manifiesto que muchas escuelas permanecen hostiles hacia los profesores y estudiantes que se suponen queer (Lugg, 2016). Esta comunicación pretende dar algunas claves para la aplicación de la LQ en el aula de educación infantil partiendo de los posicionamientos de la pedagogía queer. Para ello, se plantea un trabajo de deconstrucción del binarismo sexo-genérico con el profesorado como elemento central y vehicular (McGregor, 2008). La implementación del programa se basa en el diseño curricular de la etapa y las competencias clave.

Referencias: Livia, A. & Hall, K. (ed.) (1997): Queerly Phrased. Language, gender and Sexuality. New York Oxford: Oxford University Press. Lugg, C. (2016): US Public Schools and the Politics of Queer Erasure. New York: Palgrave Macmillan. McGregor, C. (2008): Norming and reforming: Challenging heteronormativity in educational policy discourses. Canadian Journal of Educational Administration and Policy, Issue 82, Septiembre.

Palabras clave: Lingüística queer, pedagogía queer, educación infantil, binarismo sexo-genérico.

18:50
“Sois demasiado maricones”: la construcción de la masculinidad en conversaciones de pandilla

ABSTRACT. Las pandillas constituyen espacios de interacción en los que la construcción de identidades de género, es decir, masculinidades y feminidades, distintas formas de identidades masculinas y femeninas que superan la tradicional división binaria de los géneros (Cameron, 1997; Coates, 2003; Pujolar, 2002; Acuña Ferreira, 2012, 2017). En esta investigación, desarrollaremos un análisis interpretativo-interaccional (Gumperz, 1982) de distintas secuencias que forman parte de conversaciones espontáneas en encuentros de ocio entre los miembros de una pandilla (mayoritariamente hombres) y donde la meta de la conversación es crear camaradería y solidaridad masculina, a veces a través de secuencias competitivas que se centran en la reafirmación de la masculinidad de los propios miembros del grupo. En concreto, nos centraremos en la construcción de las masculinidades hegemónicas, masculinidades extremas o típicas (Speer 2001). En las conversaciones analizadas observamos dos aspectos fundamentales que caracterizan la construcción de las identidades de género en la pandilla objeto de análisis: por un lado, la sexualización de las masculinidades y el despliegue de estilos competitivos; la estilización del discurso por parte de los hablantes se caracteriza por la acumulación de indicios de contextualización (fundamentalmente léxicos, pero también prosódicos, como la entonación, o paralingüísticos, como el volumen o la calidad de la voz) que marcan su construcción de género. El uso de términos alusivos a otras identidades de género como insultos son frecuentes entre este grupo de amigos. Por otro lado, la construcción de feminidades transgresoras (Acuña Ferreira, 2012, 2017), a través del humor o de usos del lenguaje más masculinizados, como una forma de poner en práctica “una feminidad juvenil, en la que los tacos o las expresiones “fuertes” se aceptan y se utilizan como símbolo de igualdad con respecto a los hombres” (Acuña Ferreira, 2017: 25). Las secuencias analizadas fueron grabadas de manera inadvertida durante una reunión de los miembros de la pandilla. Posteriormente, fueron transcritas conversacionalmente a partir del sistema de transcripción aplicado en el Co.Fa.Bil (Corpus de Fala Bilingüe Galego/Castelán) de la Unviersidade de Vigo.

19:10
"Os gays son moito máis directos": identidades sexuais e (re)construción do desexo

ABSTRACT. Nos últimos anos, os estudos sobre a sexualidade víronse impregnados polo construcionismo social e a interseccionalidade identitaria (Cameron 1997, Kiesling 2011, Benwell 2002, Baker 2008). Esta circunstancia está directamente vinculada co grande impacto que tivo a aparición das teorías queer nos anos 90 (Motschenbacher 2011). O camiño proposto conduciu, nalgúns casos, cara a radicalización anti-identitaria, unha circunstancia que culminou en profundos debates documentados por Queen (2014). A oposición estabeleceuse entre quen mantén a identidade sexual como categoría analítica (Bucholtz & Hall 2004) e quen argumenta a necesidade de explorar unicamente o “desexo” (Cameron & Kulick 2003). Este traballo ten vontade de situarse a medio camiño entre ambas polaridades para mostrar que é posíbel -e mesmo desexábel- a análise da intersección entre desexo erótico e a emerxencia de identidades sexuais, particularmente as heteronormativas, tal e como propuxo Pichler (2007). Para tal fin, tomaremos como base a análise dunha conversa na que participan tres rapazas que oscilan arredor dos vinte anos. A súa tematización da sexualidade vén confirmar a asunción do hetero como status quo mais engade importantes matices cando a heteronormatividade se entrecruza con discursos arredor da modernidade e o cambio social.

Baker, Paul (2008): Sexed Texts: Language, Gender and Sexuality. London: Equinox. Benwell, Bethan (2002) “Elusive masculinities: Locating the male in the men’s lifestyle magazine”, in Anonia Sanchez-Macarro (ed.), Windows on the World: Media Discourse in English. English in the World, Vol 1. Valencia: Universitat de Valencia, 41-62. Bucholtz, Mary / Kira Hall (2004) ‘Theorizing Identity in Language and Sexuality’, Language in Society 33(4), 501–547. Cameron, Deborah (1997): “Theoretical debates in feminist linguistics: questions of sex and gender”, in Ruth Wodak (ed.), Gender and discourse. London: Sage, 21-36 Cameron, Deborah / Don Kulick (2003): Language and sexuality. Cambridge: Cambridge University Press. Pichler, Pia (2009): Talking young femininities. United Kingdom: Palgrave Macmillan

19:30
O "outing" e as suas etiquetas: entre o silenciamento estratégico e a verbalização normalizadora

ABSTRACT. Para os estudos de género e sexualidade(s), a questão do outing ou «saída do armário» (Sedgwick 2003) é um tema central, que conta com diversas aproximações teóricas e estudos de caso; porém, o seu aspeto intrinsecamente linguístico-discursivo não sempre teve o mesmo sucesso que outros constituintes. Este relatório, portanto, visa refletir sobre esta temática que, embora seja clássica, está em constante mutação nas engrenagens da modernidade tardia, especialmente desde a entrada em cena e progressiva socialização da teoria queer (Butler 2006, 2010) e de outras aproximações pós-modernas nas ciências sociais. Para este labor, temos por base conversas orais reais entre jovens galegos que discutem a questão das sexualidades não heterossexuais, no relativo a modelos representacionais, média, processos de institucionalização ou dependências familiares, entre outros aspetos. À luz das considerações contemporâneas de corte pós-identitário sobre a sexualidade, analisamos qualitativamente como os informantes abordam as diversas estratégias envolvidas na vivência social da «identidade sexual», entendida em sentido lato (Queen 2017). Neste sentido, interessa reparar em como aspetos queer se interseccionam com as redes sociogeográficas dos sujeitos falantes para desenhar novos modos de compreensão e negociação da identidade (Bucholtz e Hall 2005). Os fatores de representação e visibilidade inerentes à «saída do armário», assim como os termos identitários ligados a este processo, são modificados em função das novas formas adquiridas pela heteronormatividade global neoliberal, da mão de variadas dinâmicas metro (Halberstam 2005) e homonormativas (Duggan 2003). De um ponto de vista construcionista e microsociológico, a partir do projeto investigador da Análise Crítica do Discurso (Van Dijk 2015), apresentamos alguns resultados da análise dessas interações, em que o essencialismo estratégico se debate com formas mais líquidas de discursividade, suscitando deste modo alguns interrogantes. Que processos de silenciamento da afirmação identitária estão em curso na atualidade? E, concretamente, no território galego? Para que servem estes propositados silêncios? Que novos discursos vêm ocupar o lugar das políticas sexuais do passado século e como interagem?

17:30-20:30 Session 4B: Voces, silencios y silenciamientos en el cotidiano escolar. Coor. García-Serna e García-Cabeza
Location: D04
17:30
Diversidad, escuela y migración. Discursos en el entramado escolar.

ABSTRACT. El objetivo central de este texto es presentar los avances de investigación respecto al discurso institucional declarado oficialmente por el Sistema Educativo Chileno en relación a la diversidad, inclusión y migración. En este sentido, cabe señala que aunque se considere que, ” la diversidad en el discurso y en las prácticas sociales cotidianas, es fundamental para la consolidación de una institución escolar y una sociedad más inclusiva, promoviendo el respeto y la tolerancia entre todos” (Mineduc, 2011), la ausencia de normativas y protocolos que orienten el proceso de incorporación de estudiantes provenientes de la migración en el sistema educativo chileno, ha generado que las escuelas continúen transmitiendo y reproduciendo practicas de segregación y exclusión, que cada vez más, amplían con mayor fuerza los márgenes de desigualdad en el entramado escolar.

Se propone el análisis discurso en concordancia con las técnicas propuestas y la información recopilada. En este sentido, las formas textuales y habladas, un texto y un hablar que relaciona frases entre sí y contextualiza situacionalmente el enunciado. Pues no se reduce solamente a un código lingüístico, sino que considera aquello que un sujeto dice en un contexto; por lo tanto, lo que constituye significación en el texto y lo diferencia de la frase lingüística es precisamente el sentido. El sentido concebido como aquello que se precisa comprender y no es lo lingüístico en el habla, lo cual quiere decir que atañe a lo que va entre las partes y hace estructura entre los elementos para constituir la complejidad del objeto (Canales, 2014).

17:45
As voces da (des)cortesía en galego L2: aspectos sociodiscursivos

ABSTRACT. Na presente comunicación reflectiremos sobre o fenómeno da cortesía e da descortesía pragmática en relación a un grupo de estudantes de galego L2, todos eles procedentes de fóra da Galiza, para entender como estes a perciben (Spencer-Oatey 2005, 2007), constrúen e performan en situacións de contacto intercultural (Kecskes 2015). Para isto, analizaremos un corpus de tests pragmalingüísticos en L1 e en L2, así como de entrevistas semidirixidas que realizamos con algúns discentes da Escola Oficial de Idiomas de Santiago de Compostela. Para alén diso, prestaremos atención ás informacións de tipo pragmático presentes nos manuais escolares recomendados nese nivel (B1). A través deste material empírico, tentamos mostrar como a (des)cortesía, contrariamente ao que se defende nas lecturas que se fan do punto de vista da acción individual (Brown e Levinson 1978/1987), remite a multiplicidade de discursos que ultrapasan os límites das concepcións formalistas até campos ligados á construción de identidades sociolingüísticas, étnicas e nacionais (Bucholtz e Hall 2005; Locher 2008). Todas estas relacións teóricas adquiren no caso do territorio lingüístico galego características sociopolíticas peculiares.

18:00
VISIBILIZACIÓN DE LOS MATERIALES DIDÁCTICOS Y ATENCIÓN A LA DIVERSIDAD EN SCOPUS Y WOS

ABSTRACT. La investigación y reflexión en educación sobre los materiales didácticos tienen que realizarse en, con y para la escuela, el alumnado y los profesionales que trabajan con ellos, partiendo de sus necesidades y demandas. Consecuentemente, los resultados de investigación y ensayos deben ser publicados y difundidos con el objetivo de que lleguen a la comunidad educativa, para planificar e implementar una selección, elaboración, adaptación y uso de materiales que favorezcan el desarrollo de una escuela para toda la ciudadanía, de calidad, donde un valor fundamental sea el garantizar la igualdad de oportunidades, dentro del marco ineludible de una sociedad más justa y equitativa. En este panel, se exponen los resultados de una investigación realizada en las bases de datos scopus y wos, donde se identifican qué, quién y desde dónde se está publicando sobre materiales didácticos destinados a la atención a la diversidad. Para la realización de la búsqueda se han utilizado las siguientes palabras claves: educación especial/ atención a la diversidad/necesidades específicas de apoyo educativo/necesidades educativas especiales/special needs/handicaps/ didactic/curricular/educational materials, resources, inclusive (education/school), materiales didácticos/materiales curriculares, educación inclusiva, escuela inclusiva. Algunas de las conclusiones extraídas a partir del análisis de contenido, se observan la abundancia de artículos que se centran en el uso de determinados recursos y materiales didácticos, curriculares con alumnado con necesidades educativas específicas o diversidad funcional física, intelectual, sensorial; también los últimos años han proliferado los destinados a personas con Trastorno del Espectro Autista, Trastornos de conducta, Trastorno por déficit de atención y/o Hipertactividad, dislexia, etc.. Menos numerosos son aquellos trabajos relacionados con el uso de los recursos y materiales que faciliten la inclusión de personas con diversidad funcional y/o cultural en las aulas ordinarias. Destacan la cantidad de publicaciones que analizan la presencia/ausencia en los materiales de la diversidad sociocultural (minorías étnicas, inter/multiculturales, de sexo/género, los derivados de los movimientos migratorios y en menor medida los religiosos). Son numerosas las aportaciones que explican el uso de ciertos materiales, pero mayoritariamente orientados al trabajo específicos con determinados colectivos. Son escasos los que explican o analizan los materiales desde el uso de un aula ordinaria donde se escolarizan estudiantes con necesidades específicas de apoyo educativo. También se pone en evidencia la hegemonía de los países del ámbito anglosajón en la investigación y edición de esta tipología de trabajos. Contrastando estos resultados con las demandas expresadas por el profesorado en distintas investigaciones, es posible que en estas publicaciones no encuentre muchas soluciones.

18:15
Género e Inmigración en el Escenario Escolar: Discursos en Contrapunto.

ABSTRACT. A pesar de la disminución paulatina y evidente en los últimos 7 años de las cifras del alumnado extranjero en centros educativos no universitarios españoles, en el curso 2017/2018 el total de alumnado sin nacionalidad española de Educación Secundaria Obligatoria supuso un 3,3% en centros educativos gallegos. Este grupo –relativamente pequeño– así como el del alumnado autóctono, es retratado por el profesorado desde un abanico discursivo manifiesto atravesado por creencias, valores y supuestos que indudablemente condicionan las prácticas curriculares cotidianas. En el presente trabajo, en este marco discursivo, las representaciones de género son habitualmente empleadas por el colectivo docente para desarrollar estampas polarizadas y estáticas sobre las identidades culturales. El análisis de estas narrativas sobre las identidades producidas por la mayoría del profesorado entrevistado –y refrendadas en no pocas ocasiones por su propio alumnado– evidencia percepciones que subrayan una supuestamente inmutable subordinación e inferioridad de las mujeres, especialmente acentuadas en las alumnas extranjeras; también revela percepciones que dan por supuesto el logro y la consolidación de posiciones igualitarias derivadas del éxito de estrategias socioeducativas enmarcadas en actitudes de respeto hacia la diversidad propia de contextos interculturales. En contrapunto, ante estos discursos predominantes, emergen aunque de modo exiguo, articulaciones discursivas que se apoyan en las características de multiplicidad, heterogeneidad y dinamismo de las identidades culturales y de género para escenificar y recrear en el espacio escolar prácticas curriculares que contribuyen a la construcción de realidades más igualitarias.

18:30
Libros de texto o cómo se difumina el sujeto político en la contienda política democrática

ABSTRACT. Esta investigación tiene como objetivo examinar el discurso curricular, materializado en los libros de texto, mediante el cual se enseña-construye el conjunto de esquemas de conocimiento y percepción sobre la contienda política democrática. En concreto se trata de examinar las estrategias discursivas presentes en la selección de contenidos de los libros de texto (temarios, actividades y evaluaciones) de Educación Secundaria Obligatoria en Galicia. El principal resultado al que se ha llegado en esta investigación es que el discurso curricular (textos e imágenes) en los libros de texto analizados está orienta la idea de la contienda democrática hacia un diseño eminentemente electoralista, representativo y elitista en detrimento otros diseños institucionales democráticos como la democracia participativa, la democracia de alta intensidad o, en general, aquellos diseños en los que tienen cabida otros vectores de expresión sociopolítica diferentes al ritual electoral y que se vinculan con las acciones sociales y participación política ciudadana.

18:45
REFLEXÕES SOBRE RISCO E O CENÁRIO DA EDUCAÇÃO PAUTADA POR DIREITOS HUMANOS, GÊNERO E SEXUALIDADE

ABSTRACT. Este trabalho decorre de minha pesquisa de doutorado que possui como objetivo refletir com base na Análise de Discurso Crítica (Fairclough, 2003) como identidades de gênero e sexualidade são representados discursivamente em contexto de educação formal básica, operando ideologicamente relações hegemônicas de violência. Compõem a metodologia de coleta e geração de dados análise de políticas públicas sobre os temas decorrentes de ações do Estado nos últimos 20 anos, etnografia crítica em profundidade com professoras e professores da rede pública de ensino do Distrito Federal do Brasil, composta de entrevistas e observações participativas. Partindo do conceito de risco a partir de Giddens (1992;1999) refletirei sobre como os movimentos conservadores e fundamentalistas impactam ações práticas de ensino e ajudam a colocar as pessoas em situações de risco, além do impacto da linguagem e silêncios nas expressões cotidianas de sexismo, intolerância, medo e preconceito, propondo, ao final, alternativas de uso de linguagem para a superação de situações de violência, risco e medo através da consciência linguística crítica. Trarei como exemplo de análise trechos de entrevistas concedidas por 4 professoras da Educação Pública do Distrito Federal que são parte do material gerado e coletado ao longo dos 4 anos em que esta pesquisa foi elaborada. A categoria de Avaliatividade (Halliday,2014; Martin, 2000; Martin & Rose, 2003; Martin & White, 2005 e Vian Jr., 2007) é a ferramenta que utilizo para refletir como as professoras avaliam a si, a outros atores sociais envolvidos no processo educativo pautado por questões de gênero e sexualidade (colegas de profissão, escola, família e alunas) e como o medo, insegurança, risco e conflito estão presente não só na forma de Avaliações Negativas, como de metáforas (Lakoff & Johnson, 1980) de guerra e conflito. As análises apontam que há em curso ações de formação que reforçam uma emancipação feminina, ancoradas em discursos feministas e queer e que apontam para um uso consciente e crítico da linguagem.

19:00
¡Al otro lado del río! Condiciones de educabilidad digital de niños y niñas en situación de segregación escolar

ABSTRACT. Mientras los discursos internacionales (OCDE, Unesco, Cepal) afirman con optimismo que la inequidad educativa es combatida con la efectiva integración de las tecnologías digitales en las escuelas para confrontar la pobreza y los retos de la economía del siglo XXI, al mismo tiempo sucede que niños y niñas, familias y escuela en situación de segregación escolar no alcanzan acceso a la tecnología, o de acceder a ésta, apenas logran articularla en la vida cotidiana para alcanzar mejores réditos académicos. En consecuencia, la perspectiva unidireccional que posa la confianza en la integración escolar de las tecnologías como condición necesaria para alcanzar la equidad debe ser complementada con otra que, a contracorriente, ponga a la equidad como condición de posibilidad para la efectiva integración escolar de las tecnologías (López y Tedesco, 2002). Por tanto, la presente investigación apela al concepto de condiciones de educabilidad, en tanto, categoría sociológica que permite establecer el conjunto de recursos, aptitudes o determinaciones sociales que hacen que un niño o una niña pueda, o no, acceder con éxito al proceso de integración escolar de las tecnologías digitales. Con un enfoque narrativo, la presente investigación en curso tiene el propósito de explorar, con una muestra de niños y niñas en situación de segregación escolar, las narrativas por éstos y éstas producidas en torno a las condiciones de educabilidad con tecnologías digitales que viven en distintos espacios de socialización (hogar, escuela y barrio). Se anticipa que el conocimiento resultado de esta investigación permitirá, en el orden de la práctica social, generar aprendizajes en torno a la integración de las tecnologías digitales en los planes educativos de escuelas sitiadas por condiciones sociales y económicas desfavorables. Por su parte permitirá, en el orden teórico, actualizar el concepto de condiciones de educabilidad para el caso de las tecnologías digitales en contextos de segregación educativa; reto no menor en tiempos que las relaciones sociales están cada vez más signadas por el espectro digital

19:15
Gestionando la vulnerabilidad: discursos y prácticas de psicólogos sobre su trabajo cotidiano en escuelas chilenas.

ABSTRACT. El objetivo de esta investigación es comprender los discursos y prácticas que construyen psicólogos en su trabajo cotidiano en escuelas clasificadas como vulnerables en el escenario actual de políticas educativas en Chile. Tras tres décadas de neoliberalización educativa en este país, los actuales dispositivos de gobierno de la población se articulan en torno a la polisémica noción de vulnerabilidad, la cual, en los discursos disponibles en las argumentaciones oficiales, emerge caracterizada como una mixtura entre escasez de recursos económicos de grupos pertenecientes a sectores populares y factores psicosociales que definen condiciones de riesgo para la población infanto-juvenil. A partir de este supuesto se ha construido la Ley de Subvención Escolar Preferencial N°20.248, regulación que mediante mecanismos de focalización y discriminación positiva, entrega recursos financieros adicionales a las escuelas subvencionadas por el Estado de Chile para que desarrollen una gestión educativa capaz de aumentar sus resultados en pruebas nacionales estandarizadas, así como también atraer y retener a estudiantes y familias vulnerables para eventualmente mejorar sus condiciones de educabilidad. En este marco, uno de los lineamientos de acción para dar cumplimiento a los mandatos de la política educativa es la contratación de profesionales del ámbito psicosocial para que desarrollen acciones para mejorar la convivencia escolar y para ofrecer atención psicológica preferente a los estudiantes y familias vulnerables. Con ello en vista, y situados desde los enfoques del Análisis Político de Discurso (Fairclough y Fairclough, 2012) y la Teoría Cognitiva de la Metáfora (Lakoff y Johnson, 2012), nos orientamos a comprender, a través de la metáfora como vía analítica, los discursos y prácticas que construyen psicólogos en su trabajo cotidiano en escuelas ubicadas en Santiago de Chile y que están clasificadas como “vulnerables”. Entrevistamos a siete profesionales para caracterizar sus condiciones y procesos de trabajo y para, a través del relato de episodios, abordar las situaciones, complejidades y desafíos que emergen en la labor con los sujetos y contextos que son de interés para el control poblacional en la racionalidad de gobierno del Estado chileno. Dentro de los principales hallazgos, se destaca la emergencia de dos marcos metafóricos desde donde los psicólogos significan su trabajo, lo cual evidencia una compleja mixtura entre un renovado higienismo y lógicas de salvación en clave empresarial que opera como forma de gestionar la vulnerabilidad y la diferencia en los contextos estudiados. Finalmente, estos hallazgos son discutidos a partir de una lectura crítica de las nociones de vulnerabilidad que sustentan los discursos de política educativa y respecto de la necesidad de examinar el papel de los discursos y prácticas psicológicas en los procesos de abordaje de las diferencias y en las lógicas de control y regulación poblacional en el mundo contemporáneo.

19:30
Enseñanza de la lengua, jerarquización lingüística y desigualdad social

ABSTRACT. La lengua ocupa en el currículo escolar del Estado español un lugar privilegiado. En concreto, la enseñanza de lo concerniente a la llamada lengua materna y algunas de sus producciones, de carácter escrito, principalmente, que conocemos con el nombre de literatura. Así, pues, la asignatura denominada con el nombre de Lengua castellana y literatura (cf. BOE 2003) lidera, respecto de la mayor parte de las materias de la enseñanza de todo el currículo educativo obligatorio y no obligatorio -Primaria, ESO y Bachillerato, en concreto-, las horas lectivas semanales, recibiendo una “especial consideración en el horario del centro” (BOJA 2015. Esta importancia concedida a la enseñanza de la lengua materna y a algunos de los referidos productos literarios es justificada por varios aspectos: 1) ayuda a pensar y, por tanto, facilita la adquisición de los contenidos del resto de materias; 2) expresarse mejor supone mayor éxito social; y 3) su conocimiento implica comprender, evaluar y corregir las producciones propias y las del resto de hablantes (BOE 2003: 358). En este trabajo, me centro en este último aspecto, en concreto, en esta finalidad ordenada por la propia autoridad del Estado: el análisis, por parte del alumnado, de “sus propias producciones y las de los que le rodean para comprenderlas, evaluarlas y, en su caso, corregirlas” (ibid.). Para estudiar esto, voy a tener presente una sociología de la educación crítica y una sociología de lenguaje y sociolingüística críticas, que consideran básicamente el sistema de enseñanza como un sistema de inculcación de capitales y valores de un grupo dominante sobre el resto. Especialmente, me centro en Andalucía. Mi tesis fundamental es que el privilegio curricular que se otorga a la lengua legitimada, en términos bourdieusianos (Bourdieu 2008), y la imposición no sólo de su conocimiento sino de su uso en términos de lo que el sistema escolar llama corrección, frente a la lengua no legitimada, desvalorizada, inferiorizada y excluida, inherente, como capital simbólico al alumnado y su entorno social, es uno de los factores causantes, en cierto grado, tanto del fracaso como del abandono escolar en Andalucía.

19:45
ESTRATEGIAS DE SILENCIAMIENTO DE LA DIVERSIDAD EN LOS LIBROS DE TEXTO DIGITALES

ABSTRACT. Los libros de texto digitales deberían representar la evolución o transformación digital de los libros de texto escolares de papel. Igualmente, siguiendo la revisión de la literatura (Area Moreira, y Rodríguez Rodríguez, J. (2017) y Rodríguez Rodríguez, Martínez Bonafé y Braga García, 2016), lo digital podría ofrecer al libro de texto la posibilidad de favorecer la atención a la diversidad sociocultural de los diferentes contextos.

17:30-19:30 Session 4C: Monolingual schools in multilingual societies: the case of Cape Verde and its diáspora. Coor. Bermingham, Oca e DePalma
Location: D05
17:30
Monolingual Schools in Multilingual Societies: An Exploration of Language and Education in Cabo Verde

ABSTRACT. This paper focuses on the use of language in the education system of the Republic of Cabo Verde. Portuguese is the only official language of Cabo Verde, and almost all teaching materials in Cabo Verdean schools are in Portuguese. However, virtually all of the population speak Cabo Verdean Creole (Kriolu) in daily life. While Kriolu differs considerably from Portuguese in terms of grammar, the two languages share some lexical similarities. This mismatch between the language of instructional materials and the language of students presents a challenge for the education system (Batalha and Carling, 2008). Such linguistic challenges are heightened for children coming from the most rural and disadvantaged backgrounds, who, unlike those coming from urban middle class and elite Cabo Verdean society, have had limited exposure to Portuguese. It is in this way that the use of language in the education system can contribute to perpetuating systems of social inequality.

Our research draws upon discourse analysis to explore the ways in which language underpins disparities in educational outcomes in Cabo Verde. Language rarely operates alone, but is rather one of a range of factors such as gender or ethnicity, for example, that can affect access to quality education. As a pilot study that will form part of a broader research project, we focused on language and educational discourses produced in relation to a recent bilingual initiative to introduce Kriolu alongside Portuguese as a medium of instruction in two primary schools. Of the two schools that participated, one was in a rural mountainous region of the interior of Santiago Island, and the other was in a large urban setting – Santiago’s capital city of Praia. Both schools served low-income populations. The initiative began in the 2013-14 school year, and was supposed to last from first to sixth year of primary, completing the full educational cycle. However, following the change of government in 2016, the local education council have been inconsistent in their support for the initiative, leading to its temporary suspension on several occasions.

In September of 2018, we conducted semi-structured interviews with teachers and other agents (politicians, educational administrators, activists) involved in this initiative. While interviewees expressed a variety of political, educational and linguistic arguments about the initiative, there did not seem to be a clearly articulated explanation as to why the programme was suspended. Our analysis of the various discourses deployed in justifying both the initiative and its suspension reveals how the long-engrained monolingual habitus of the education system stands at odds with the linguistic diversity of the society which it serves (Piller, 2016), tensions that can lead to processes of ‘decapitalisation’ (Martín Rojo, 2010) whereby students’ linguistic repertoire is not valued within the education system, and linguistic ability is conflated with academic ability.

18:00
O alumnado caboverdiano na escola : Asimilación cultural ou educación intercultural?

ABSTRACT. Na exposición analízanse algúns dos modelos e intervencións postos en práctica nos últimos anos na atención do alumnado caboverdiano no IES Monte Castelo de Burela, un dos centros educativos que máis migrantes recibe na Mariña Lucense. Dende a elaboración dun Plan de Acollida para o alumnado inmigrante no 2005, ata as actuais e insuficientes medidas compensatorias a escola colaborou na ideoloxía asimilicionista que impera na sociedade. A integración do alumnado inmigrante abórdase dende unha perspectiva unilateral na que o descoñecemento do sistema educativo español ou das linguas oficiais de Galicia se percibe como un déficit que hai que atender con medidas compensatorias e cos medios dispoñibles para o alumnado con necesidades educaticas especiais. Esta visión asimilicionista da integración e a ausencia dun discurso crítico deste fenómeno no ámbito educativo son favorecidas polos currículos oficiais das materias e polos libros de texto, que invisibilizan e ocultan outras realidades culturais que non sexan ás do home branco europeo de clase media. Como exemplo práctico comentaremos os recentes libros dixitais da aula virtual do proxecto EDIXGAL da Xunta de Galicia que perpetúan un discurso colonizador e pobre de experiencias interculturais. Pérdese así unha oportunidade de facilitar ó profesorado e ó alumnado materiais que favorezan unha educación máis inclusiva e intercultural e que propicien unha xustiza curricular.

18:30
Kriolu na skóla?! – uma necessidade real em Cabo Verde

ABSTRACT. A situação linguística de Cabo Verde é marcada pela diglossia provocada pela diferença de estatuto existente entre as duas línguas em presença. Não há tradição de ensino formal da língua materna e a língua da educação tem sido exclusivamente o português. Duarte (1998, 215) e Pires (2010, 149) assegurarem que 90% das crianças em idade escolar falam português pela primeira vez quando ingressam na escola. A língua cabo-verdiana no contexto educacional tem sido utilizada apenas como um recurso para apoiar a aprendizagem da língua portuguesa (Monteiro, 2009), pois os professores dificilmente conseguem ensinar português sem recorrer à língua materna. A Educação Bilingue é apontada como uma mais-valia para os contextos em que há diversidade linguística, independentemente do estatuto das línguas envolvidas. As suas vantagens são sustentadas por diversos autores (Bialystock, 2007, 2009, García, 2010). As experiências educativas que incluem o crioulo cabo-verdiano resultam de projetos a prazo e têm sido desenvolvidas sobretudo na diáspora, nomeadamente em Portugal e nos Estados Unidos. A primeira experiência de ensino da língua materna, oficialmente reconhecida pelo Ministério da Educação de Cabo Verde, com crianças do ensino básico, teve início no ano letivo 2013/2014. Nesta apresentação vamos partilhar duas experiências de Educação Bilingue Cabo verdiano /Português, uma realizada em Portugal e outra a decorrer em Cabo Verde. Esta experiência piloto em Cabo Verde veio romper com o ciclo de exclusividade do português como única língua de ensino.

Referências: Bialystok, E. 2006.The impact of bilingualism on language and literacy development, In Bhatia, T. K. & Ritchie, W.C. The Handbook of Bilingualism. Oxford: Blackwell Publishing. Pp. 577-601. Bialystok, E. 2007.Cognitive Effects of Bilingualism: How Linguistic Experience Leads to Cognitive Change. In, The International Journal of Bilingual Education and Bilingualism, vol. 10, n. º 3, Pp .210-223. Duarte, D.A. (1998). Bilinguismo ou Diglossia? Mindelo: Spleen Edições. Garcia, O. 2010. Bilingual Education in the 21st Century. Malden/Oxford: Wiley Blackwell. Monteiro, A. 2009. O contexto sociolinguístico e situacional da aprendizagem de língua portuguesa em Cabo Verde na 1ª fase do ensino básico. In M.H.M. Mateus et al. Metodologias e materiais para o ensino do Português como Língua Não Materna – Textos do Seminário. Lisboa: ILTEC. Pires, D. (2010). A situação linguística em Cabo Verde. In IILP/AULP (org). Interpenetração da Língua e Culturas de /em Língua Portuguesa na CPLP. Lisboa: Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

19:00
Modelo Burela: a pedagogia ao serviço da coesão social

ABSTRACT. Diversas comunidades migrantes levam assentadas em Burela algo mais de quatro decénios (1977-2019). Aquelas pessoas jovens que chegaram por motivos laborais não deixaram passar muito tempo sem procurarem a reagrupação familiar ou sem formarem nova família na terra de destino, o que implicou que a mudança social entrasse também nos centros escolares. Após esta dilatada experiência de escolarização conjunta de alunas e alunos autóctones e doutras procedências, é o momento de fazer balanço e de planificar intervenções educativas que nos levem a horizontes mais ambiciosos. Nós consideramos que a necessária colaboração entre as escolas, as famílias e as diferentes administrações deve estar encaminhada a melhorar: a) os processos de acolhida; b) as medidas de atenção à diversidade (ACI'S; aulas de reforço; PEMAR; PROA); c) a comunicação entre centros de ensino e departamentos de serviços sociais, hospitais, centros de saúde e associações culturais, desportivas e de aproveitamento dos tempos livres. A nossa exposição estará centrada nesta temática e tomará como referência os trabalhos realizados nos últimos cinco anos (2014-2019) dentro da iniciativa "Modelo Burela de atenção à diversidade.

17:30-19:30 Session 4E: Discursos de los Movimientos Sociales. Parte II. Coor. van Dijk, Matos, Fonseca e Morales
Location: Salón de Actos
17:30
“Negro de alma”: La construcción de clase, raza y etnicidad en “lo blanco” en la Argentina actual.

ABSTRACT. La sociedad Argentina, tanto en su historia como en la actualidad, se organiza a través de diversas y complejas formas de relaciones hegemónicas de género, clase y raza (Guano 2004; Grimson 2012). Las formaciones discursivas que construyen la idea de la argentinidad como inherentemente blanca, operacionalizan y legitiman diversas formas de racismo; desde la estigmatización de identidades indígenas y africanas, hasta la explotación social y económica de migrantes internos (denominados «cabecitas negras») y de países limítrofes de bajos recursos. Proponemos para el presente aporte aproximarnos al análisis de estos discursos a través del análisis de la deconstrucción y problematización de clásico estereotipo rioplatense del argentino como, blanco, de origen europeo, católico e hispano-hablante. Nos centraremos en la producción discursiva de diferentes actores de la “afro-argentinidad”, y cómo su posición política y activista que trabaja para visibilizar la herencia afro en el país, es y ha sido recibida en distintas instancias del debate público (Alberto y Elena 2016). Con este fin revisaremos un corpus de declaraciones de diferentes actores sociales, como son la prensa, los activistas, intelectuales, políticos y del gobierno, entre los años 2001 y 2019. Desde sus inicios, la sociedad argentina presenta una gran diversidad étnica, lingüística y cultural propia de un estado de origen colonial. Sin embargo, los fundadores del estado argentino intentaron transfigurar el país étnica y económicamente a través de la captación de sangre europea a través de la inmigración (Ribeiro 1985: 386). De esta manera, podemos rastrear una tradición discursiva desde la fundación nacional ya en S.XIX, representada en la dicotomía sarmientina entre civilización y barbarie (Svampa, 1994): A partir de entonces sistemáticamente se procuró invisibilizar, borrar o incluso eliminar todo rastro del aporte africano a la argentinidad. En las últimas décadas surge desde la sociedad argentina, y en línea con procesos globales de visibilización y legitimación de minorías y grupos minorizados, un movimiento social que plantea una interpelación del modelo monocultural argentino y confluye con aparición colectivos que reclaman su derecho a ser reconocidos como parte de una identidad argentina multicultural y amplia. A partir del corpus ya mencionado, centraremos la ponencia en 2 debates mediáticos (TV, radio, prensa y medios sociales) en los cuales se introduce y debate la idea y posibilidad de existencia de una afro-argentinidad. Nos aproximaremos a estos debates desde una perspectiva interaccional y discursiva que resalta no sólo la reproducción y circulación de discursos raciales y racializadores (Belvedere, et al, 2007), pero también los posicionamientos (Jaffe, 2009) de los distintos actores que participan en el evento discursivo, tanto de manera sincrónica en la TV como diacrónica online.

Referencias:

Alberto, P. y Elena, E. (2016) Rethinking Race in Modern Argentina: Shades of the Nation. Cambridge: Cambridge University Press.

Belvedere, C., Caggiano, S., Casaravilla, D., Courtis, C., Halpern, G., Lenton, D., & Pacecca, M. I. (2007). Racismo y discurso: una semblanza de la situación argentina. In ed. Dijk, T. van. Racismo y discurso en América Latina. (pp. 35-88). Gedisa.

Grimson, A. (2012). Mitomanías Argentinas: Cómo hablamos de nosotros mismos. Buenos Aires: Siglo XXI Editores.

Guano, E. (2003). A Color for the Modern Nation: The Discourse on Class, Race, and Education in the Porteño Middle Class, Journal of Latin American Anthropology 8 (1): 148-171

Jaffe, A. (Ed.). (2009). Stance: sociolinguistic perspectives. Oxford: Oxford University Press.

Svampa, M. (1994). El Dilema Argentino: Civilización o Barbarie: de Sarmiento al Revisionismo Peronista. Buenos Aires: El Cielo por Asalto.

18:00
Prácticas fan activistas en redes sociales: Análisis discursivo de los afiches, las caricaturas y los memes del movimiento estudiantil chileno

ABSTRACT. Esta investigación examina las prácticas discursivas activistas que se configuran en la comunidad de Facebook Universitario Informado (UI de ahora en adelante) durante las movilizaciones estudiantes en Chile (2011-2013). Desde la perspectiva de los Estudios Críticos del Discurso Mediado por Redes Sociales (ECD-RS) (Cfr. KhosraviNik, 2018; KhosraviNik & Unger, 2016; Unger, Wodak & KhosraviNik, 2016), adoptamos enfoques socio-semióticos y socio-cognitivos para analizar los posteos más populares de UI, con el fin de responder cómo sus usuarios/as producen, distribuyen, consumen e interactúan a partir de un conjunto de géneros multimodales que satisfacen las necesidades de representación política de este movimiento (Cárdenas, 2016).

En esta ponencia presentamos el análisis de tres géneros que reunimos por proximidad conceptual (Cfr. Lemke, 1999), esto es, de aquellos que informan sobre causas, demandas y reivindicaciones distintivas de la lucha estudiantil, las cuales se resemiotizan y reifican como objetos en disputa (Cfr. Scollon, 2008). Para ello nos basamos en las contribuciones teórico-metodológicas de los Estudios de Framing de los Movimientos Sociales (Snow, 2004; Snow et al., 1986; Snow & Benford, 1992) y los Estudios de la Metáfora Visual y Multimodal (El Refaie, 2013, 2003; Kövecses, 2010; Forceville & Urios-Aparisi, 2009; Forceville, 2008; Lakoff & Johnson, 1986).

Los resultados demuestran que tanto los afiches, como las caricaturas y los memes difundidos en la comunidad de UI son utilizados para propagar los fundamentos ideológicos del movimiento estudiantil, incentivando la negociación de conocimientos y actitudes relevantes para sus miembros. Así, mientras los afiches asumen un ímpetu motivacional y llaman a la revolución y a la búsqueda utópica, las caricaturas y los memes se dedican a circunscribir la crisis educativa, a culpabilizar a sus adversarios y a anticipar su resolución a través del humor.

Concluimos que estos géneros incrementan su potencial persuasivo cuando representan la movilización estudiantil por medios figurativos, específicamente, de referentes, figuras y símbolos que provienen de la cultura de masas y las narrativas de ficción. Esta articulación concede a los actores juveniles instancias inéditas de fan activismo (Cfr. Jenkins, 2016), con las cuales pueden robustecer sus modalidades de participación y compromiso político en la Web Social (Cárdenas, 2018).

18:30
Imagens de protesto e os discursos produzidos pela sua comunicação jornalística

ABSTRACT. A imagem visual ocupa um lugar central nas mobilizações coletivas de rua contemporâneas. Através de cartazes, faixas, bandeiras, autocolantes, adereços, cores, vestimentas, posturas, gestos e de outros usos políticos, diretos ou indiretos dos corpos, os coletivos expressam a sua visão do mundo, valores e reivindicações e se constituem e distinguem como um grupo manifestante particular, quer dizer, como um coletivo solidário que faz corpo e que exibe ou coloca em cena uma força emotiva (Eyerman, 2005; Gold 2010) mais ou menos desafiadora ou polémica. É sabido que esta componente de espetacularização, dramatização e de mobilização, que compreende toda uma performance de oposição incorporada, é usada estrategicamente pelos movimentos sociais para orquestrar e amplificar a experiência emocional e significado do evento, quer no seu seio, quer face ao público em geral (Dezé, 2013). Tal tarefa foi facilitada, como é amplamente reconhecido, pelas possibilidades abertas pelas tecnologias móveis, redes sociais e práticas transmediáticas (Bennett, 2004; Pedwell, 2016), cabendo ainda aos médias oficiais um poder fundamental na sua recontextualização no discurso público mais alargado, por via de fotografias, vídeos, etc. No entanto, as imagens de protesto, produzidas para serem reproduzidas como imagens nas suas recontextualizações em médias diversos, têm sido pouco estudadas na literatura sobre movimentos sociais, tanto no domínio mais geral das Ciências Sociais (Memou, 2013; Opp, 2009) como nos campos específicos dos Estudos do Discurso, Visuais (Doerr et al, 2013) e da Comunicação (Schill, 2012). Que discursos expressam as imagens de protesto e quais as suas implicações para a eficácia simbólica das ações em jogo e, mais globalmente, no processo de construção de uma posição identitária para os movimentos que as iniciam, bem como para os diversos coletivos em ação? Qual é o seu valor político? Centramo-nos em particular em causas feministas ou de género (Dean, 2015; Dean & Aune, 2015; Lodz, 2003) e nas dinâmicas locais e transnacionais por elas vividas no ano 2017 e inícios de 2018 (Marcha das Mulheres, Greve Feminista, La Manada, #Metoo) e na sua recontextualização por via da fotografia na imprensa portuguesa (Observador), espanhola (El País) e britânica (The Guardian). Uma análise dos usos dos recursos visuais, articulada com uma análise dos contextos (institucional, sociopolítico e cultural) em que as fotografias foram comunicadas, assente em abordagens feministas (Alaimo, 2010; Sowards & Renegar, 2006; Sunderland, 2004) e da análise crítica do discurso (Lazar, 2014; Machin & Mayr, 2012) e com recurso aos instrumentos da sociosemiótica visual (Kress & van Leeuwen, 2005), permite-nos destacar os discursos de género e de sexualidade produzidos por essas fotografias e discutir o seu potencial político no quadro mais geral de mudanças das práticas do feminismo contemporâneo e do papel dos média nesse processo.

19:00
Discursos desde el activismo rural: La Plataforma “Queremos nuestra Caja (de Ahorros)”.

ABSTRACT. El objetivo general de mi investigación actual es el estudio de los discursos de cambio social surgidos en España a partir del 15M (Pujante y Morales López 2013; Montesano Montessori y Morales López 2015). Tras el 15M, han ido surgiendo nuevas iniciativas sociales que están generando, a su vez, discursos diversos con propuestas de cambio social, bien desde la ciudadanía organizada (por ejemplo, con la creación de nuevas cooperativas o plataformas sociales), bien desde nuevos partidos políticos (Podemos, En Comú-Podem, En Marea, etc.). Es lo que denominamos “discursos post-15M”. Con todo, la pregunta que nos hacemos es si todos ellos son realmente discursos de cambio social. Uno de los temas sociales que he trabajado desde hace algunos años es el de las alternativas económicas eco-sociales orientadas a hacer propuestas al capitalismo (Morales López 2012, 2014 y 2016a, b, c, y 2017). En la actualidad, mi objetivo se ha trasladado también al estudio de los movimientos y/o iniciativas sociales del rural, con el fin de ver en qué medida estos cambios sociales han tenido eco en este ámbito (dado que el 15M fue casi exclusivamente un movimiento surgido desde las ciudades). En esta comunicación mostraré los datos de mi trabajo actual sobre el análisis de los discursos de la Plataforma Queremos nuestra Caja, una iniciativa surgida en 2014, en un pueblo del sureste español, por un grupo de ciudadanos que se opusieron a la nacionalización de una caja rural por el Banco de España y posterior venta a otra caja más grande. Los datos que mostraré proceden de dos entrevistas realizadas a su presidenta en agosto de 2016. En el análisis de estos datos, seleccionamos los recursos discursivos más relevantes para la construcción de las narrativas (o construcciones ideológicas) de las dos partes. Ello ha revelado un conflicto ideológico entre la manera de concebir el significado de una caja rural (presentada, léxicamente, como banca social, con socios propietarios, etc.) frente a la concepción capitalista que emerge del Banco de España (entidades con accionistas, con beneficios, etc.). Desde el punto de vista téorico-metodológico, reflexionaremos sobre la perspectiva constructivista adoptada en este trabajo, como parte de una investigación más amplia del estudio de los discursos de cambio social de los movimientos sociales (véase también Morales López 2017 y 2018).