Download PDFOpen PDF in browserSelfie Na Adolescência: a Sedução Pela ImagemEasyChair Preprint 409911 pages•Date: August 28, 2020AbstractEste artigo demonstra como a prática do selfie interfere no ambiente social, uma vez que a mesma afeta nas relações interpessoais. O poder nas imagens que seduz: simbolicamente o indivíduo pode se recriar, modificando sua história mesmo que seja apenas no ambiente virtual, mas ainda gerar sofrimento e angústia pela falta de correspondência entre imagem e realidade, e também levá-lo a promover um esforço para sustentar, no seu cotidiano, a imagem postada, buscando o equilíbrio entre duas realidades distintas: a da imagem virtual e a do que se realmente é. Conforme já conceituado, a imagem que era simples objeto óptico da visão, converte-se em “imagerie”, a prática onde o se faz experimentações visuais. Assim, cria-se um novo espaço, o ethos midiatizado, o lugar de novos parâmetros para a construção das identidades pessoais, esse bios virtual, que é um novo local de vivência, é onde a individualidade e naturalidade desaparecem, dando lugar as imagens pessoais produzidas para simular o ideal de quem as fez. Essa produção revela um personagem e não o sujeito real, o que afeta diretamente as relações interpessoais. Isto fica ainda mais evidente entre adolescentes e jovens, que têm necessidades emocionais de aceitação e pertencimento constantes, foco de obsessão e compulsividade, tornando o ambiente educacional e o bem estar da comunidade escolar afetado, e as relações interpessoais comprometidas. Para explorar esse “mal estar” no ambiente escolar buscou-se apoio em estudos de Sodré (2002), Zygmunt Bauman e A. Fabris entre outros. Keyphrases: Ambiente educacional, Imagem, Meio digital, Relações interpessoais, selfie
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