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Métodos, técnicas e ferramentas para transformar dados visuais em conhecimento científico [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala PADRÃO DOS DESCOBRIMENTOS
Ana Isabel Rodrigues
Diseño de investigación con métodos mixtos: integración de técnicas mediante herramientas informáticas [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: ES] sala TORRE DE BELÉM
Mª Cruz Sánchez-Gómez, Miguel Vicente-Mariño
Mendeley – gerenciamento de referências no cotidiano da pesquisa [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala SÉ DE LISBOA
Juliana Costa Ribeiro-Barbosa, Gilberto Tadeu Reis da Silva, Juliana Maciel Machado Paiva, Elaine Kelly
Nery Carneiro, Silvana Lima Vieira e William Mendes Lobão
O uso da Etnografia Institucional em Pesquisas no Campo da Saúde [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala CASTELO DE S. JORGE
Renata Meira Veras e Luciana Fernandes de Medeiros
Divulgar estudos qualitativos: contributos das diretrizes para a qualidade e publicação [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala MARQUÊS DE POMBAL
Mara Pereira Guerreiro e Cristina Lavareda Baixinho
Entrevista, explicação e observação: o método clínico na investigação qualitativa [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala PRAÇA RESTAURADORES
Carolina Pasquini Ribeiro e Orly Zucatto Mantovani de Assis
Assim não é se lhe parece: Uma Metodologia Inovadora de Investigação Qualitativa do Ensino Superior [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala PRAÇA CAMÕES
Maria de Lourdes Sá Earp, Maria Beatriz Bettencourt e Menga Ludke
Alimentação na investigação qualitativa: espaço crítico, educativo e de resistência política [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala PRAÇA SALDANHA
Lúcia Dias da Silva Guerra, Leonardo Carnut, Brunna Verna Castro Gondinho, Samara Jamile Mendes
Ensaiar a Grounded Theory em investigação qualitativa [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala PRAÇA DA FIGUEIRA
Célia Simão de Oliveira e Idalina Delfina Gomes
Introducción a ATLAS.ti: Herramientas para el análisis cualitativo [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: ES] sala MOSTEIRO DOS JERÓNIMOS
Neringa Kalpokaite e Ivana Radivojevic
Como usar a Pedagogia Vivencial Humanescente como estratégia de coleta de dados [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala ELEVADOR DA GLÓRIA
Cláudia Rodrigues, Kisna Alves e Pétala Salvador
Planejamento e aplicação da tecnologia grupal na pesquisa participante: uma construção coletiva [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala LARGO DO ROSSIO
Fernanda C. Nunes e Fernanda Valentin
A utilização do Focus Group na investigação e intervenção em contexto organizacional [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala OCEANÁRIO
Ana Veloso
Los aportes de Jean Paul Sartre para la investigación cualitativa [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: ES] sala PADRÃO DOS DESCOBRIMENTOS
Mónica De Martino Bermúdez e María Noel Míguez Passada
A metodologia do etnoteatro [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala TORRE DE BELÉM
Ricardo Seiça Salgado
O uso crítico do grupo focal na investigação qualitativa em saúde: espaço de problematização, fortalecimento de identidades e prática política[VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala MOSTEIRO DOS JERÓNIMOS
Lúcia Dias da Silva Guerra, Alexandra Pava-Cárdenas, Teresita Alzate-Yepes, Walter Ferreira de Oliveira e Marilia Velardi
Como realizar análise textual com auxílio do software IRAMUTEQ: noções básicas [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala CASTELO DE S. JORGE
Pétala Salvador, Cláudia Rodrigues e Kisna Alves
Pesquisa Participante e Educação Popular: contribuições para investigações na área de ensino de Humanidades [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala MARQUÊS DE POMBAL
Antonio Donizetti Sgarbi, Dilza Côco, Leonardo Bis dos Santos e Priscila de Souza Chisté Leite
Como analisar elementos textuais: diferentes aproximações [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala PRAÇA DA FIGUEIRA
Francisco Freitas
Cuidado e cultura: possibilidades do referencial teórico de Madeleine Leininger em pesquisa no campo da saúde [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala PRAÇA DOS RESTAURADORES
Ana Paula de Assis Sales, Letícia Antônio Costa, Rodrigo Guimarães dos Santos Almeida e Élen Ferraz Téston
Revisão Sistemática da Literatura através do software webQDA [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala PRAÇA CAMÕES
Lucimara Fabiana Fornari
Cursos a distancia de capacitación y actualización en análisis cualitativo de datos. Retos y oportunidades [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: ES] sala PRAÇA SALDANHA
Ramón Abraham Mena Farrera e Angélica Aremy Evangelista García
O uso da pesquisa-ação na área da saúde: possibilidades, desafios e potencialidades através da troca de experiência [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala ELEVADOR DA GLÓRIA
Larissa Chaves Pedreira Silva, Alyne Henri Motta Coifman, Arianna Oliveira Santana Lopes e Roberta Pereira Góes
Como aplicar a teoria fundamentada nos dados nas investigações científicas no cenário ibero-americano [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala LARGO DO ROSSIO
Maria Ribeiro Lacerda e Glaucia Valente Valadares
Ensino do método de pesquisa qualitativa – proposta pedagógica [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala SÉ DE LISBOA
Stella R. Taquette, Luciana M.B. da M. Souza e Claudio F Maher
Entrevistas cartográficas em uma Pesquisa-Intervenção Participativa: a abordagem da Gestão Autônoma da Medicação [VER DESCRIÇÃO >>]
[Idioma: PT] sala OCEANÁRIO
Letícia Renault e Christian Sade
Representante da ESEL: João Santos
Comissão Organizadora CIAIQ2019: Cristina Baixinho e Helena Presado
Coordenador do CIAIQ: António Pedro Costa
Pesquisa Qualitativa é ideia ampla nas Ciências. Os Métodos Qualitativos dão-lhe foco
Edgberto Ribeiro Turato, UNICAMP - Brasil
As múltiplas áreas de produção universitária estão rigidamente organizadas e institucionalizadas – historicamente e sociologicamente. A extensão e complexidade deste fenômeno nem sempre é perceptível, mesmo aos próprios pesquisadores. Tais áreas do pensamento existem debaixo de consolidados paradigmas, dos quais os pesquisadores argutos têm consciência ao longo de sua vivência. A tendência será focarem um método nítido de busca de respostas ao entendimento particular de seu assunto. Observando a comunidade de pesquisadores, temos que participantes teóricos e praticantes de determinado modelo de pensar – e fazer Ciência – têm naturalmente preferências por certo assunto, que então se constituem bem delimitados. Aspirantes a executor de pesquisas costumam ser naturalmente ingênuos na imersão ao meio universitário. Ocorre ainda que pesquisadores, em um modelo paradigmático, utilizam quase que inercialmente uma estrutura de linguagem e, assim, trabalham com entidades concretas e bem recortadas. Neste afã de evidenciar seu assunto de investigação, de aplicar usar ferramentas de coleta, por fim, de ‘rodar’ resultados obtidos dentro de certo quadro teórico, os pesquisadores mostram, frequentemente, seu modo (que é particular) de investigar nas Ciências Humanas como se fosse único, em desconsideração (involuntária) a outros modos. Este é um cacoete comum do pesquisador qualitativista – nem sempre só o novato. O principiante não detém conhecimento refinado sobre seu percurso/método, comparativamente à diversidade metodológica desenvolvida na ampla literatura acadêmica das Ciências Humanas e que então disponíveis nas prateleiras do mundo acadêmico. Considerando a estrutura existente no conjunto das pesquisas científicas, cada colega inserido em determinado paradigma não deveria genericamente dizer ‘faço pesquisa qualitativa’. Mas deveriam identificar “qual ela é”; e porque “não é outra”. Neste ponto, pesquisadores qualitativistas têm a aprender com a história percorrida por nossos colegas experimentalistas e estudiosos de populações. Um pesquisador em fisiologia vegetal ou um físico de materiais pesados não dizem simplesmente ‘faço pesquisa quantitativa’, pois se sentiriam sem identidade acadêmica. Aí entra a necessidade de definição dos métodos científicos em pesquisa qualitativa, pois o método específico apresentado dá clareza ao paradigma em que o pesquisador está trabalhando (ciências psicológicas, ciências sociais, linguísticas, da educação, e assim por diante). Esse cuidado metodológico-pedagógico, para clarear o paradigma em que se trabalha, pode começar antes: pelas diferenças com os métodos quantitativos. Sim, ao comparar cada passo do trabalho em Ciências Humanas com o correspondente passo em Ciências Naturais, o qualitativista escorregará menos no rigor necessário para validação de seu empreendimento em Ciência.