ACÇÃO | V CIAG'21: V CIAG | ACÇÃO. Feminismos e a espacialização das resistências ISCSP/ULisboa Lisboa, Portugal, April 21-23, 2021 |
Conference website | http://warch.iscsp.ulisboa.pt |
Submission link | https://easychair.org/conferences/?conf=5ciag |
Abstract registration deadline | November 22, 2020 |
Submission deadline | November 22, 2020 |
Acceptance/rejection notification | December 15, 2020 |
[Versón castellana abajo. English version below]
V CIAG | ACÇÃO. Feminismos e a espacialização das resistências
Lisboa, 21, 22 e 23 de Abril de 2021
O V Congresso Internacional Arquitectura e Género | ACÇÃO. Feminismos e a espacialização das resistências dá continuidade às reflexões que se organizaram desde 2015, principalmente a partir do sul da Europa, permitindo a construção de redes de trabalho, investigação e experiências transcontinentais. Nesta genealogia, com programas e temáticas variados, contam-se os congressos ArquitectAs (2014, Sevilha), Matrizes (2015, Lisboa), MORE (2017, Florença), e Fielding Architecture (2019, Brighton). A quinta edição propõe enfatizar a componente política do cruzamento do espaço com os direitos, nunca esquecendo a diversidade do ser-se mulher ou rapariga e o cruzamento com as actuais circunstâncias derivadas da pandemia da COVID-19.
Em 1995, a Declaração e a Plataforma de Acção de Pequim foi aprovada na IV Conferência Mundial sobre as Mulheres, momento essencial na fixação de uma agenda política, estratégica e global relativa aos direitos e oportunidades das mulheres. Hoje, vinte e cinco anos passados, assistimos à coexistência de práticas e políticas públicas progressistas em paralelo com perdas graves e silenciamentos. Reflectir, debater e propor, crítica e colectivamente, teorias, estratégias e práticas torna-se urgente. De modo ampliado e interdisciplinar, reclamamos o foco para as resistências, tendo como âncora os feminismos interseccionais – necessariamente pós-coloniais e decoloniais –, os direitos, as reivindicações, os desejos e as aspirações das mulheres e dos sujeitos não-normativos.
Em todo o mundo, nos diversos âmbitos socioculturais e profissionais, organizam-se colectivamente várias frentes de lutas contra o patriarcado, o racismo e o capitalismo. A compreensão e acção das vertentes espaciais – dos corpos aos territórios globais, nos contextos locais e transnacionais – são fulcrais como resposta às discriminações, marginalizações e ausência de direitos. A partir das dinâmicas de resistências na produção e apropriação dos territórios, das cidades, das arquitecturas e dos objectos, procuram-se especialmente contribuições que se coloquem como acções propositivas na espacialização dos direitos. No contexto da recente pandemia da COVID-19, será igualmente dada ênfase a reflexões críticas e situadas sobre, por um lado, a afectação e alteração das vidas das mulheres nas esferas do privado e do público e, por outro lado, quais as possibilidades para os territórios que habitamos.
Entre outros, este congresso pretende discutir e agir, num quadro de reflexão crítica, sobre os seguintes tópicos:
1. A igualdade entre mulheres e homens e as suas dimensões espaciais nas diversas escalas (corpo – casa – cidade – macro território);
2. A justiça climática e as práxis espaciais (eco)feministas na concretização territorial da igualdade e o papel das mulheres e das raparigas na defesa efectiva dos territórios e do planeta;
3. As práticas profissionais como processos feministas e emancipatórios das arquitecturas, das cidades e dos espaços em sentido alargado;
4. A História, as histórias e as metodologias feministas, na construção ampliada de narrativas, e
5. As pedagogias espaciais – territoriais, urbanas, arquitectónicas, entre outras – enquanto modelos alternativos com potencial transformador.
Submissão
A submissão das propostas originais será feita através da plataforma EasyChair até 15 de Outubro de 2020. O resumo deverá ter no máximo 300 palavras, com até 5 referências bibliográficas (formato APA) e indicar o tópico a que se destina. Cada pessoa poderá submeter, no máximo, um resumo individual e um em co-autoria, ou dois em co-autoria. As línguas de trabalho do congresso são o português, o castelhano e o inglês.
A publicação dos artigos, validados para esse fim em posterior revisão cega por pares, está prevista, no formato papel ou online.
Devido às circunstâncias pandémicas, o congresso acontecerá em formato online.
Datas importantes
Prazo para a submissão de propostas: 15 de Outubro de 2020
Notificação de aceitação/rejeição: 15 de Novembro de 2020
Para mais informações: w.arch.pt@iscsp-ulisboa.pt
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V CIAG | ACCIÓN. Feminismos y la espacialización de las resistencias
Lisboa, 21, 22 y 23 de Abril de 2021
El V Congresso Internacional Arquitectura e Género | ACCIÓN. Feminismos y la espacialización de las resistencias continúa las reflexiones que se organizaron desde 2015, sobre todo a partir del sur de Europa, permitiendo la construcción de redes de trabajo, investigación y experiencias transcontinentales. En esta genealogía, con programas y temáticas variados, se encuentran los congresos ArquitectAs (2014, Sevilla), Matrizes (2015, Lisboa), MORE (2017, Florencia), y Fielding Architecture (2019, Brighton). La quinta edición se propone a enfatizar la componente política del cruce de espacio con los derechos, sin olvidar nunca la diversidad del ser mujer o niña y el cruce con las actuales circunstancias derivadas de la pandemia de la COVID-19.
En 1995, la Declaración y la Plataforma de Acción de Beijing fue aprobada en la IV Conferencia Mundial sobre las Mujeres, momento esencial en la fijación de una agenda política, estratégica y global relativa a los derechos y oportunidades de las mujeres. Hoy, veinte y cinco años después, asistimos a la coexistencia de prácticas y políticas públicas progresistas en paralelo con pérdidas graves y silenciamientos. Reflexionar, debatir y proponer, crítica y colectivamente, teorías, estrategias y prácticas se vuelve urgente. De modo ampliado e interdisciplinar, reclamamos el foco para las resistencias, teniendo como ancla los feminismos interseccionales – necesariamente poscoloniales y decoloniales –, los derechos, las reivindicaciones, los deseos y las aspiraciones de las mujeres y de los sujetos no-normativos.
Por todo el mundo, en los diversos ámbitos socioculturales y profesionales, se organizan variadas frentes de luchas contra el patriarcado, el racismo y el capitalismo. La comprehensión y acción de las vertientes espaciales – de los cuerpos a los territorios globales, en los contextos locales y transnacionales – son fundamentales como respuesta a las discriminaciones, marginalizaciones y ausencia de derechos. A partir de las dinámicas de resistencias en la producción y la apropiación de los territorios, de las ciudades, de las arquitecturas y de los objectos, se llaman especialmente contribuciones que se ubiquen como acciones propositivas en la espacialización de los derechos. En el contexto de la reciente pandemia de la COVID-19, será igualmente dada énfasis a reflexiones críticas y situadas sobre, por un lado, la afectación y alteración de las vidas de las mujeres en las esferas de lo privado y de lo público y, por otro lado, cuáles son las posibilidades para los territorios que habitamos.
Entre otros, este congreso quiere debatir y actuar, en un cuadro de reflexión crítica, sobre los siguientes temas:
1. La igualdad entre mujeres y hombres y sus dimensiones espaciales en las diversas escalas (cuerpo – casa – ciudad – macro territorio);
2. La justicia climática y las praxis espaciales (eco)feministas en la concretización territorial de la igualdad y el role de las mujeres y de las niñas en la defesa efectiva de los territorios y del planeta;
3. Las prácticas profesionales como procesos feministas e emancipatorios de las arquitecturas, de las ciudades y de los espacios en sentido amplio;
4. La Historia, las historias y las metodologías feministas, en la construcción ampliada de narrativas, y
5. Las pedagogías espaciales – territoriales, urbanas, arquitectónicas, entre otras – en cuanto modelos alternativos con potencial transformador.
Sumisión
La sumisión de las propuestas originales se hará a través de la plataforma EasyChair hasta el 15 de Octubre de 2020. El resumen deberá contar con 300 palabras como máximo, hasta 5 referencias bibliográficas (formato APA) e indicar el tema al que se destina. Cada persona podrá someter, como máximo, un resumen individual y un en coautoría, o dos en coautoría. Los idiomas de trabajo del congreso son el portugués, el castellano y el inglés.
La publicación de los artículos, validados para ese fin en posterior revisión ciega por pares, está prevista, en formato papel o online.
Debido a las circunstancias pandémicas, el congreso tendrá lugar en un formato online.
Fechas importantes
Plazo para la sumisión de propuestas: 15 de Octubre de 2020
Notificación de aceptación/rechazo: 15 de Noviembre de 2020
Para más informaciones: w.arch.pt@iscsp-ulisboa.pt
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V ICAG | ACTION. Feminisms and the spatialization of resistances
Lisbon, April 21, 22 and 23, 2021
The V International Congress Architecture and Gender | ACTION. Feminisms and the spatialization of resistances is the continuity of reflections organized since 2015 and mainly from southern Europe, enabling the construction of networks, research and transcontinental experiences. In this genealogy, with varied programs and themes, the previous congresses are ArquitectAs (2014, Seville), Matrices (2015, Lisbon), MORE (2017, Florence), and Fielding Architecture (2019, Brighton). The fifth edition emphasizes the political component of space and rights intersection, never forgetting the diversity of being a woman or a girl and the crossing with the current circumstances derived from the COVID-19 pandemic.
In 1995, the Beijing Declaration and Platform for Action, adopted at IV World Conference on Women, was an essential event in the fixation of a political, strategic and global agenda, related to women’s rights and opportunities. Today, twenty-five years later, we witness the coexistence of public practices and progressist policies in parallel with severe losses and silences. To reflect, discuss and propose, critical and collectively, theories, strategies and practices, become urgent. Through an expanded and interdisciplinary stance, we call for a focus on resistances, anchored by intersectional feminisms – necessarily post-colonial and decolonial –, and women and non-normative people’s rights, revindications, wishes and aspirations.
Throughout the world, in diverse socio-cultural and professional spheres, several struggles against patriarchy, racism and capitalism are organized collectively. From bodies to global territories, in local and transnational contexts, space strands’ understanding and action are fundamental answers to discriminations, marginalization and absence of rights. Starting from resistance dynamics in the production and appropriation of territories, cities, architectures and objects, we are especially looking for contributions placed as purposive actions in the spatialization of rights. In the context of the recent COVID-19 pandemic, emphasis will also be placed on critical and situated reflections on, on the one hand, the affect and alteration of women's lives in the private and public spheres, and, on the other hand, what are the possibilities for territories we inhabit.
Among others, this congress intends to discuss and act, in a critical reflection framework, on the following topics:
1. Equality between women and men and their spatial dimensions with diverse scales (body – house – city – macro territory);
2. Climate justice and (eco)feminists spatial praxis in the territorial embodiment of equality and women and girls’ roles in effectively defending territories and the planet;
3. Professional practices as feminist emancipatory processes of architectures, cities and spaces in a broad sense;
4. History, stories and feminist methodologies in the construction of amplified narratives; and
5. Spatial pedagogies – territorial, urban, architectural, among others – as alternative models with transformative potential.
Submission
Submission of original proposals must be done by EasyChair platform until October 15, 2020. The abstract should have 300 words as maximum, until 5 bibliographic references (APA format) and include the intended topic. Each person may submit at most one individual abstract and one in co-authorship, or two in co-authorship. The working languages of the congress are Portuguese, Spanish and English.
The publication of articles, validated for this purpose in a posterior blind peer review, is planned, in paper or online format.
Due to pandemic circumstances, the congress will take place in an online format.
Important dates
Deadline for submission of proposals: October 15, 2020
Acceptance/rejection notification: November 15, 2020
For more information: w.arch.pt@iscsp-ulisboa.pt
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Comissão Executiva | Comisión Ejecutiva | Executive Commission
Patrícia Santos Pedrosa (Chair, CIEG/ISCSP, ULisboa)
Lia Gil Antunes (CIEG/ISCSP, ULisboa)
Eliana Sousa Santos (CES, UCoimbra)
Maria Helena Souto (IADE)
João Sequeira (UBI, Covilhã)
Luísa Paiva (ULHT)
Clara Oliveira (CIEG/ISCSP, ULisboa)